O novo processo alega que a Twitch, que pertence ao gigante Amazon, interrompeu a compra de anúncios na X no final de 2022. A X afirma que a Twitch, junto com outras empresas, teria se unido à iniciativa Global Alliance for Responsible Media (GARM), da World Federation of Advertisers (WFA), para reter “bilhões de dólares em receita publicitária”. Essa acusação de conluio é séria e levanta questões sobre a competição justa no mercado.
Além disso, a X alega que esse boicote publicitário infringiu as leis federais antitruste e está exigindo um julgamento por júri para resolver a questão. Curiosamente, a GARM anunciou o encerramento de suas atividades apenas dois dias após a X ter protocolado sua ação judicial, o que levanta ainda mais especulações sobre a situação.
A ação judicial da X, que foi inicialmente apresentada em agosto, também inclui outras grandes empresas, como a WFA, a fabricante de alimentos Mars Incorporated, a rede de farmácias CVS e a companhia de energia dinamarquesa Ørsted A/S, todas acusadas de participar desse boicote publicitário. Além disso, a X está processando o grupo de vigilância da mídia Media Matters, que publicou um relatório indicando que a plataforma exibia anúncios ao lado de conteúdos antissemitas.
Esse cenário levanta discussões importantes sobre a liberdade de expressão, a responsabilidade das plataformas e o impacto que ações coletivas podem ter no mercado publicitário. À medida que essa batalha legal se desenrola, será interessante observar como as empresas envolvidas responderão e quais serão as implicações para o futuro da publicidade digital.
Redação Confraria Tech.
Referências:
X adds Twitch to its advertising boycott lawsuit