A ideia é que, se precisamos ficar presos a uma mesa, pelo menos podemos fazê-lo de pé. Mas será que essa mudança realmente traz benefícios? As pesquisas sobre mesas em pé têm sido escassas e, muitas vezes, inconclusivas. Além disso, ficar em pé por longos períodos também pode acarretar riscos à saúde. Os dados sobre o tempo que passamos sentados no trabalho são igualmente variados. Embora o veredicto final sobre as mesas em pé ainda não esteja claro, dois estudos recentes trouxeram evidências mais detalhadas sobre os possíveis benefícios e riscos de trabalhar em pé.
Durante anos, as pesquisas apontaram que as mesas em pé poderiam melhorar indicadores de saúde cardiovascular e metabólica, como níveis de lipídios, resistência à insulina e a dilatação mediada pelo fluxo arterial (a capacidade das artérias se expandirem em resposta ao aumento do fluxo sanguíneo). No entanto, a grande questão é: quão significativas são essas melhorias para evitar problemas de saúde mais sérios, como infartos? Uma análise de 2018 sugeriu que os benefícios poderiam ser, na verdade, bastante modestos.
Assim, a discussão sobre o que é melhor para nossa saúde continua em aberto. O mais importante é encontrar um equilíbrio que funcione para cada um de nós, promovendo hábitos mais saudáveis e, quem sabe, até mesmo uma rotina de trabalho mais dinâmica e agradável. Afinal, cuidar do nosso corpo deve ser uma prioridade, mesmo em meio à correria do dia a dia.
Redação Confraria Tech.
Referências:
A standing desk won’t improve your heart health—but it won’t hurt it either
