No entanto, no mundo das eletrônicas de consumo, a situação é um pouco diferente. Baterias menores são necessárias para tornar nossos dispositivos leves e portáteis, mas isso significa que suas químicas precisam ser adaptadas. Além disso, a necessidade de recarga rápida pode exigir sacrifícios na durabilidade. Como resultado, muitos desses componentes começam a se degradar após apenas alguns anos de uso, nos deixando à mercê da busca por um carregador.
Um dos grandes vilões dessa degradação interna é a fragmentação dos materiais do eletrodo. Esse fenômeno faz com que partes do material não consigam mais se conectar eficientemente ao sistema de manuseio de carga da bateria. Em outras palavras, isso resulta em uma quantidade de lítio que fica “preso” e inútil no interior da bateria, reduzindo sua capacidade total.
Recentemente, pesquisadores descobriram que, em uma das químicas de bateria testadas, é possível reverter parcialmente esse processo de degradação. O resultado? Um aumento de até 30% na capacidade remanescente da bateria! Isso é uma notícia animadora, mas é importante notar que nem todas as baterias usam a mesma química que foi estudada. Mesmo assim, essa pesquisa evidencia a importância de entender os processos internos das baterias, pois isso pode abrir portas para desenvolver formas de aumentar a vida útil desses componentes tão essenciais.
Enquanto seguimos em busca de inovações que possam prolongar a vida das baterias que usamos no nosso dia a dia, fica a esperança de um futuro onde nossos dispositivos perdurem por mais tempo, sem a constante necessidade de recarga. Acompanhar essas descobertas é fundamental para entendermos como podemos melhorar nossa interação com a tecnologia e aproveitar ao máximo cada carga!
Redação Confraria Tech.
Referências:
Simple voltage pulse can restore capacity to Li-Si batteries