O guild é composto por mais de 600 trabalhadores de tecnologia sindicalizados, incluindo engenheiros de software, gerentes de produto, analistas de dados e designers — todos eles responsáveis pelos jogos da publicação e também pelo aplicativo de receitas do Times. Em uma campanha de financiamento coletivo para apoiar a greve, o guild revelou que tem negociado seu primeiro contrato nos últimos dois anos, mas a administração do Times “demorou” e, segundo alegações, cometeu práticas trabalhistas injustas, como a imposição de mandatos de retorno ao escritório sem negociação e tentativas de intimidação dos membros que estavam em greve.
Além disso, o guild destacou que está lutando para que o Times aborde as disparidades raciais nos salários dos trabalhadores e garanta segurança real no emprego. Há relatos de que a administração demitiu um funcionário dias antes de uma cirurgia cerebral importante no passado e usou planos de avaliação de desempenho como justificativa para dispensar empregados. O guild também acusa a administração de direcionar desproporcionalmente mulheres e pessoas de cor com seu “processo disciplinar arbitrário”.
Em um espírito de união e resistência, o guild lançou suas versões dos jogos, permitindo que os leitores continuem a se divertir sem desrespeitar a greve. Agradecimentos especiais foram feitos aos assinantes do New York Times que pararam de jogar e respeitaram a linha de piquete digital. Assim, a luta por condições de trabalho mais justas e equitativas continua, e os jogos, agora em uma nova versão, se tornam um símbolo dessa resistência.
Redação Confraria Tech.
Referências:
NYT tech workers on strike made their own versions of Wordle and Connections