Sem robozinhos nas ruas! Tesla tem pedido de patente negado e Aurora perde cofundador em meio a tarifas comerciais


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O mundo da tecnologia está em constante evolução e, muitas vezes, é difícil acompanhar todas as mudanças e novidades que surgem a cada dia. E essa semana não foi diferente, com notícias impactantes no setor de mobilidade. O portal TechCrunch trouxe informações importantes sobre a Tesla e a Aurora, duas grandes empresas de tecnologia que estão diretamente ligadas ao futuro do transporte. E, como de costume, vamos detalhar cada uma dessas notícias para que você fique por dentro de tudo o que está acontecendo nesse cenário.

Começando pela Tesla, a empresa de carros elétricos de Elon Musk. A grande notícia da semana é que a empresa teve seu pedido de patente negado para a marca “Robotaxi”. Isso mesmo, a Tesla estava planejando lançar um serviço de táxis autônomos, onde os passageiros seriam transportados por carros sem motoristas. Porém, como já era esperado, a marca “Robotaxi” já estava sendo utilizada por outra empresa, a Robotaxi Inc., o que inviabilizou o pedido de patente da Tesla.

Mas por que a Tesla estava tão interessada nesse mercado de táxis autônomos? A resposta é simples: é uma oportunidade de expansão para a empresa. Com o mercado de carros elétricos já consolidado, a Tesla está buscando novas formas de crescimento e os táxis autônomos seriam uma grande aposta. Porém, com a negação da patente, a empresa terá que pensar em outra estratégia para entrar nesse mercado.

E por falar em estratégia, a Aurora, empresa de veículos autônomos que tem como cofundador o ex-executivo da Tesla, Sterling Anderson, também teve uma grande mudança essa semana. Anderson, que atuava como diretor de produto da Aurora, deixou a empresa. A notícia foi confirmada pela própria Aurora, que alegou que Anderson decidiu seguir novos caminhos em sua carreira. Porém, especula-se que a saída do cofundador esteja relacionada com divergências internas na empresa.

A saída de Anderson é um baque para a Aurora, que conta com grandes nomes do mercado de tecnologia em sua equipe, como o ex-executivo da Google, Chris Urmson. A empresa também é parceira da Volkswagen e da Hyundai, o que mostra a força que ela tem no mercado de veículos autônomos. Mas a saída de um dos cofundadores pode abalar a imagem da empresa e gerar incertezas sobre seu futuro.

E por falar em incertezas, outro tema que tem gerado muitas preocupações no mercado de tecnologia são as tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos. Essas tarifas, que têm como principal alvo a China, estão afetando diretamente empresas de tecnologia, que dependem de importação de componentes eletrônicos e outros materiais para fabricar seus produtos. E com a guerra comercial entre EUA e China se intensificando, as empresas do setor estão sentindo os impactos.

Segundo dados divulgados pelo Departamento de Comércio dos EUA, as tarifas comerciais já custaram às empresas americanas cerca de US$ 40 bilhões em 2019. E uma das empresas mais afetadas é a Apple, que depende de componentes da China para fabricar seus produtos. A empresa já afirmou que as tarifas podem afetar seus resultados financeiros e, consequentemente, o preço de seus produtos.

Outra empresa que também está sendo afetada é a Tesla. Com a produção de seus carros elétricos na China, a empresa está sujeita às tarifas comerciais impostas pelos EUA e pela China. Isso pode impactar diretamente os preços de seus veículos, tornando-os mais caros para o consumidor final. E, em um mercado tão competitivo como o de carros elétricos, qualquer aumento de preço pode fazer a diferença na hora da compra.

Além disso, as tarifas comerciais também podem afetar o desenvolvimento e a inovação no setor de tecnologia. Com a possibilidade de aumentos de preços e restrições nas importações, as empresas podem ter que repensar suas estratégias e investimentos em novas tecnologias. Isso pode atrasar o desenvolvimento de novos produtos e serviços, o que impactaria diretamente o mercado e os consumidores.

É importante ressaltar que a guerra comercial entre EUA e China não afeta apenas as empresas desses países. Países ao redor do mundo também podem ser impactados, já que muitas empresas têm suas cadeias de produção e fornecedores espalhados por diferentes países. E isso pode gerar um efeito cascata, afetando diversos setores da economia global.

Em resumo, essa semana foi movimentada no setor de mobilidade e tecnologia. A negação da patente da Tesla, a saída de um dos cofundadores da Aurora e as tarifas comerciais impostas pelos EUA são apenas alguns dos eventos que mostram como esse mercado é dinâmico e está em constante mudança. E, como sempre, é importante ficar atento a essas mudanças e seus impactos para acompanhar as tendências e inovações desse setor que está diretamente ligado ao nosso futuro.

Referência:
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