Para entender a importância dessa mudança, vamos dar uma olhada em como o sistema atual funciona. O Muni Metro utiliza três disquetes para carregar um software baseado em DOS que controla os servidores centrais do sistema. Quando um trem entra no metrô, o computador a bordo se conecta ao sistema de controle de trens, permitindo que os trens operem em modo automático, enquanto os operadores supervisionam a operação. Assim que o trem sai do túnel, ele se desconecta do sistema automático e retoma a condução manual nas ruas.
Embora a SFMTA tenha iniciado o planejamento para um novo sistema livre de disquetes em 2018, a pandemia de COVID-19 atrasou os trabalhos por 18 meses, fazendo com que a previsão de conclusão fosse adiada para 2028. Contudo, em 15 de outubro, a agência deu um passo significativo ao aprovar um contrato com a Hitachi Rail, uma empresa que já fornece tecnologia para sistemas de trem em mais de 50 países, incluindo os famosos trens-bala do Japão.
O novo sistema promete não apenas eliminar os disquetes, mas também trazer suporte técnico por um período que varia de 20 a 25 anos, garantindo que a SFMTA possa operar de forma mais eficiente e moderna. A mudança é mais do que uma atualização tecnológica; é um sinal de que o transporte público está se adaptando às novas demandas e desafios do século XXI.
Com essa nova iniciativa, o Muni Metro está se preparando para uma nova era, onde a tecnologia não será mais um obstáculo, mas sim uma aliada no transporte urbano. A expectativa é que, em breve, os passageiros possam desfrutar de um sistema mais confiável e eficiente, sem a nostalgia (e os problemas) dos disquetes.
Redação Confraria Tech.
Referências:
San Francisco to pay $212 million to end reliance on 5.25-inch floppy disks