Na próxima quarta-feira, os principais oficiais antitruste do governo devem solicitar ao tribunal que intervenha nessa questão. A ideia é que, além de proibir os acordos exclusivos que a Google tem com fabricantes de dispositivos, a venda do Chrome pode ser uma forma de criar um ambiente mais justo para os concorrentes. Isso significa que outras empresas poderiam ter uma chance melhor de competir no espaço de busca online.
Mas as ações do Departamento de Justiça não param por aí. Também estão sendo discutidas outras medidas que visam aumentar a transparência e a concorrência no setor. Entre essas propostas, estão requisitos de licenciamento de dados e a necessidade de que os anunciantes saibam exatamente onde seus anúncios estão sendo exibidos. Além disso, há uma preocupação crescente com o uso de inteligência artificial e o sistema operacional Android, que também estão sob o olhar atento das autoridades.
Essas mudanças podem ter um impacto significativo na forma como a Google coleta e utiliza os dados dos usuários, especialmente em relação aos resultados de busca e produtos de inteligência artificial. O objetivo é permitir que mais usuários tenham controle sobre suas informações, incluindo a opção de não participar do treinamento de IA.
Essas movimentações do governo refletem um crescente escrutínio sobre as práticas das grandes empresas de tecnologia e podem sinalizar um novo capítulo na luta pela concorrência justa no setor. À medida que o cenário se desenrola, será interessante observar como a Google e outras empresas responderão a essas propostas e quais mudanças podem ocorrer no futuro próximo.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Report: DOJ wants to force Google Chrome sale, Android de-bundling
