Apesar dessa boa notícia, a Polestar enfrenta preocupações maiores no momento. A empresa alertou que, caso as novas regras propostas que proíbem softwares e hardwares de carros conectados fabricados na China entrem em vigor, isso poderia efetivamente banir a montadora do mercado americano. Isso inclui os veículos elétricos que a Polestar fabrica na Carolina do Sul.
Essas regras, se implementadas, proibiriam o uso de software de carros conectados da China nas estradas dos EUA a partir do ano-modelo 2027 (metade de 2026) e hardware de carros conectados chineses a partir do ano-modelo 2030. Essa proposta é mais um movimento protecionista do governo federal e do Congresso, que já havia adotado outras medidas semelhantes.
Por exemplo, o novo crédito fiscal para veículos limpos não se aplica mais a veículos elétricos fabricados na China ou que utilizem componentes chineses em suas baterias. Além disso, o Departamento de Comércio dos EUA tem pressionado o México para que não ofereça incentivos generosos a montadoras chinesas que desejam se estabelecer nas proximidades. Para completar, os veículos elétricos fabricados na China estão sujeitos a uma tarifa de 100% desde maio.
Essas mudanças no cenário regulatório trazem desafios significativos para a Polestar e outras montadoras que dependem de tecnologia e componentes chineses. A expectativa é que a empresa encontre maneiras de se adaptar a essas novas regras, enquanto os motoristas aguardam ansiosamente a expansão das opções de carregamento.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Ban on Chinese tech so broad, US-made cars would be blocked, Polestar says