Esse número impressionante representa um salto significativo em relação ao ano anterior, quando o total de fraudes identificadas foi de apenas 652,7 milhões de dólares. Um quarto desse valor recuperado, cerca de 1 bilhão de dólares, foi atribuído à capacidade da IA de acelerar a identificação de fraudes relacionadas a cheques do Tesouro. É um pouco irônico pensar que, assim como um relógio quebrado pode marcar a hora certa duas vezes ao dia, a IA também pode trazer benefícios, mesmo em um cenário repleto de desconfiança.
Além do bilhão recuperado, o Tesouro também conseguiu evitar 2,5 bilhões de dólares em fraudes ao identificar e priorizar transações de alto risco, além de outros 680 milhões em técnicas de prevenção adicionais. Essa abordagem inovadora não só demonstra o potencial da tecnologia, mas também levanta questões sobre a relação entre a IA e a segurança financeira.
O Departamento do Tesouro planeja compartilhar essa tecnologia com outras agências federais, embora algumas já tenham adotado suas próprias soluções. O IRS, por exemplo, está utilizando a IA para detectar evasores fiscais, automatizar serviços e realizar auditorias. Essa colaboração entre agências pode resultar em um sistema mais robusto de prevenção e recuperação de fraudes, beneficiando a todos.
Embora a ideia de confiar em uma tecnologia que também pode ser usada para fraudes possa parecer um “acordo com o diabo”, a realidade de 2024 é que a IA pode ser uma aliada poderosa na luta contra a desonestidade financeira. À medida que avançamos, é fundamental encontrar um equilíbrio entre inovação e segurança, garantindo que a tecnologia sirva ao bem comum.
Redação Confraria Tech.
Referências:
The US Treasury is using AI (a vehicle for fraud) to detect fraud