A visão tradicional considera que quem nasceu em uma mesma época vivenciou experiências semelhantes, resultando em gostos e hábitos comuns. No entanto, essa lógica ignora a diversidade e as particularidades que existem dentro de cada grupo. A realidade é que, em um mundo tão dinâmico e interconectado, a individualidade e as preferências pessoais ultrapassam as barreiras geracionais.
No atual cenário de marketing, focar unicamente em faixas etárias pode levar as marcas a estratégias ineficientes e, em alguns casos, até perigosas. Imagine uma marca de tecnologia que decide lançar um novo gadget apenas para “milênios” sem considerar que muitos aposentados hoje estão mais conectados e interessados em tecnologia do que nunca. Esse tipo de generalização pode resultar em campanhas que não ressoam com os interesses reais dos consumidores.
O que se deve considerar, então? É hora de adotar uma abordagem mais holística e baseada em dados. Ao entender o comportamento do consumidor por meio de análises mais refinadas e personalizadas, as empresas podem criar campanhas que realmente fale com as necessidades e desejos de seus públicos. Em vez de dividir os consumidores por gerações, podemos construir perfis mais ricos e dinâmicos, que levem em conta interesses, comportamentos e até mesmo valores pessoais.
Assim, o marketing do futuro deve ser sobre conexão e compreensão, em vez de rótulos e limitações. Ao abandonar as definições antigas e adotar uma mentalidade mais inclusiva, as marcas podem engajar melhor seus públicos e criar experiências significativas que realmente importem. O futuro do marketing está aqui, e ele pede uma mudança de perspectiva.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Generational Marketing Is Dead and Rather Irrelevant