Um dos acidentes mais graves aconteceu em novembro de 2023, no Arizona, quando um Model Y atropelou fatalmente um pedestre. Outros três acidentes ocorreram entre março e maio deste ano, envolvendo veículos Model 3, sendo que um deles resultou em ferimentos. A NHTSA identificou que fatores como reflexos do sol, neblina e poeira no ar contribuíram para a diminuição da visibilidade durante esses eventos.
O Escritório de Investigações de Defeitos (ODI) da NHTSA está analisando se o FSD é capaz de lidar com condições de estrada com visibilidade reduzida. A investigação também buscará determinar se houve outros acidentes semelhantes com o FSD ativado e se a Tesla fez alterações no sistema que poderiam impactar seu desempenho nessas condições. Isso inclui uma avaliação do cronograma, propósito e capacidades de quaisquer atualizações, além de como a Tesla avalia o impacto na segurança dessas mudanças.
Em abril, a NHTSA já havia encerrado uma investigação sobre uma série de acidentes em que o sistema de piloto automático da Tesla estava ativo, constatando que 13 desses acidentes foram fatais. A agência observou que, em muitos casos, os motoristas não estavam suficientemente atentos e que os alertas do Autopilot não eram eficazes para garantir que os condutores mantivessem o foco na condução.
Recentemente, Elon Musk, CEO da Tesla, afirmou que os Model 3 e Model Y SUV poderão operar sem supervisão na Califórnia e no Texas a partir do próximo ano. Durante o mesmo evento, ele apresentou o Cybercab, um robô táxi de dois lugares que não possui volante nem pedais, com a previsão de início de produção em 2027.
A Tesla, por sua vez, não possui um departamento de relações com a mídia que possa ser contatado para comentários sobre essas investigações e novidades.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Tesla’s FSD is under federal investigation after four reduced-visibility crashes