
No entanto, mesmo essas maravilhas da engenharia estão enfrentando um desafio: seus “corações atômicos” estão se tornando cada vez mais fracos. O que isso significa? As sondas são alimentadas por geradores de radioisótopos, que convertem o calor gerado pela decomposição de materiais radioativos em eletricidade. Com o passar do tempo, a quantidade de energia que esses geradores podem fornecer diminui, o que limita a capacidade das sondas de operar seus instrumentos e enviar dados de volta à Terra.
Apesar desse enfraquecimento, as Voyager continuam a enviar informações sobre o ambiente interestelar, onde as condições são muito diferentes das que encontramos em nosso sistema solar. Elas estão nos ajudando a entender melhor como é o espaço fora da influência do nosso sol e como as estrelas interagem com o meio interestelar.
A cada dia que passa, as sondas se afastam mais de casa, mas a curiosidade humana e a busca por conhecimento continuam a guiá-las. Mesmo que suas fontes de energia estejam diminuindo, a importância de suas descobertas é inestimável. Elas são um testemunho da engenhosidade humana e da nossa vontade de explorar o desconhecido.
Enquanto as Voyager 1 e 2 continuam sua jornada silenciosa, podemos apenas imaginar as maravilhas que ainda estão por vir. Cada dado enviado é uma nova peça do quebra-cabeça cósmico, e mesmo que suas “vidas” estejam se esgotando, o legado dessas sondas será eterno, inspirando futuras gerações a olhar para o céu e sonhar com novas aventuras no espaço.
Redação Confraria Tech.
Referências:
The End Is Near for NASA’s Voyager Probes