O desfecho chocante de “The White Lotus”: quem morreu no final da terceira temporada?
A terceira temporada de “The White Lotus” chegou ao fim com um episódio intenso e repleto de reviravoltas. Para os fãs da série, que se tornou um fenômeno mundial, o final foi extremamente impactante e deixou muitas questões em aberto. Mas, sem dúvidas, a pergunta que mais ecoou foi: quem morreu no final da terceira temporada?
Antes de tudo, é preciso fazer um breve resumo do enredo da série para compreendermos melhor o desfecho. “The White Lotus” é uma série criada por Mike White que se passa em um resort de luxo no Havaí. A trama acompanha a estadia de diversos hóspedes, cada um com suas próprias histórias e conflitos, e os funcionários do hotel, que também têm suas próprias tramas.
Ao longo da temporada, somos apresentados a personagens como a família Mossbacher, formada pelo patriarca Mark (Steve Zahn), a matriarca Nicole (Connie Britton) e os filhos Olivia (Sydney Sweeney) e Quinn (Fred Hechinger), que estão em viagem para comemorar o aniversário de casamento dos pais; o recém-casado Shane (Jake Lacy) e sua esposa Rachel (Alexandra Daddario), que estão em lua de mel; e Tanya (Jennifer Coolidge), uma mulher em busca de autoconhecimento após a morte de sua mãe.
Além desses personagens, temos ainda os funcionários do hotel, como a gerente Armond (Murray Bartlett), a massagista Belinda (Natasha Rothwell) e o segurança Lani (Jolene Purdy). Cada um deles possui suas próprias histórias e conflitos, que vão se entrelaçando ao longo da temporada.
O episódio final, intitulado “Departures”, trouxe a resolução de muitos desses conflitos e revelou o destino dos personagens. Mas, antes de chegarmos às mortes, é preciso destacar outros acontecimentos importantes que ocorreram no episódio.
Uma das tramas mais intensas da temporada foi a relação abusiva entre Shane e Rachel. O episódio final mostrou a escalada de violência do personagem, que culminou em uma cena assustadora em que ele agride física e verbalmente sua esposa. Felizmente, Rachel consegue escapar e, junto com Belinda, decide deixar o resort.
Outro destaque foi a busca de Tanya pelo seu “renascimento”. Após sofrer uma decepção amorosa com Armond e se sentir perdida sem sua mãe, a personagem decide se entregar a um ritual espiritual promovido pelo guru do resort, Greg (Jon Gries). Porém, o que parecia ser uma jornada de autoconhecimento se revelou uma fraude, e Tanya acaba desistindo do ritual.
Mas, sem dúvidas, o momento mais tenso do episódio foi a briga entre Mark e Quinn, que culminou na revelação de um segredo devastador. Durante uma discussão sobre a sexualidade do filho, Mark acaba confessando que teve um caso com um homem e que, por isso, se afastou da família por um período. A revelação provoca uma grande ruptura entre os dois e deixa o espectador chocado.
Com todos esses acontecimentos, chegamos à parte mais aguardada pelos fãs: as mortes no final da temporada. E, infelizmente, tivemos mais de uma vítima. Logo no início do episódio, é revelado que Armond morreu, após ter passado a noite bebendo e usando drogas. A causa da morte foi um ataque cardíaco, provavelmente causado pelo uso excessivo de substâncias ilícitas.
Mas a morte mais impactante foi a de Quinn, que morreu afogado em uma praia próxima ao resort. Após a discussão com o pai, o jovem sai para nadar e acaba se afogando. A cena é extremamente emocionante, principalmente pela atuação de Fred Hechinger, que entrega uma performance emocionante ao retratar o desespero do personagem.
Mas, afinal, por que Mike White decidiu matar dois personagens importantes no final da temporada? Segundo o próprio criador da série, a decisão foi tomada para mostrar que, mesmo em um lugar paradisíaco como o Havaí, a morte é inevitável. Além disso, a morte de Quinn serviu como um ponto final na relação conturbada entre ele e o pai, que finalmente se reconciliaram após a tragédia.
No entanto, a morte de Quinn também levanta outra questão importante: a representatividade LGBTQ+. A revelação da sexualidade de Mark e a morte trágica de seu filho levantaram críticas sobre a forma como a série abordou a temática. Muitos espectadores consideraram a morte de Quinn como uma forma de punição pelo comportamento “rebelde” do personagem, o que reforça estereótipos negativos sobre a comunidade LGBTQ+.
Além disso, a morte de Quinn também trouxe à tona a questão da representatividade racial na série. Com a morte do personagem, a única pessoa negra na família Mossbacher é eliminada, o que gerou críticas sobre a falta de diversidade no elenco principal da série.
Apesar dessas polêmicas, é inegável que “The White Lotus” foi uma das séries mais comentadas e aclamadas de 2021. Com uma trama envolvente, atuações brilhantes e um desfecho impactante, a série conquistou milhares de fãs ao redor do mundo e se tornou um fenômeno cultural.
A terceira temporada pode ter chegado ao fim, mas as discussões e reflexões sobre a série devem continuar por muito tempo. Afinal, “The White Lotus” nos mostrou que, mesmo em um lugar paradisíaco, as pessoas ainda são movidas por seus conflitos e desejos mais profundos, e que a morte pode estar sempre à espreita, pronta para nos lembrar da fragilidade da vida.
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