No entanto, com a ascensão da computação em nuvem, essa ideia não é mais tão absoluta. Hoje, uma quantidade significativa de informações sensíveis — como registros de saúde, dados financeiros e documentos legais confidenciais — está armazenada em servidores que são mantidos por administradores desconhecidos, muitas vezes a milhares de quilômetros das empresas responsáveis por sua proteção.
Diante desse cenário, os fabricantes de chips começaram a incorporar proteções diretamente em seus silícios. O objetivo é garantir que, mesmo que um servidor seja fisicamente adulterado ou infectado por malware, os dados sensíveis que transitam por máquinas virtuais não possam ser acessados sem uma chave de criptografia que é conhecida apenas pelo administrador da máquina virtual. Nesse contexto, tanto os administradores do provedor de nuvem quanto as agências de segurança pública que possuam um mandado judicial, e até mesmo hackers que consigam comprometer o servidor, ficam sem opções.
Essa evolução na segurança dos dados é um passo importante para proteger informações que, até pouco tempo atrás, estavam vulneráveis a qualquer um que tivesse acesso físico aos servidores. A tecnologia avança, e com ela, as estratégias de proteção também precisam se adaptar para garantir que nossos dados permaneçam seguros, mesmo em um mundo cada vez mais conectado e dependente da nuvem.
Redação Confraria Tech.
Referências:
New BadRAM attack neuters security assurances in AMD Epyc processors
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