Nosso Universo não é ajustado para a vida, mas ainda está meio que ok.


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Físicos como Robert H. Dickle e Fred Hoyle sempre defenderam a ideia de que vivemos em um universo perfeitamente ajustado para a vida. Segundo o princípio antrópico, a razão pela qual as constantes físicas fundamentais têm os valores que medimos é simples: se esses valores fossem diferentes, nós não estaríamos aqui para medi-los. Em outras palavras, a existência da vida como conhecemos depende de um conjunto específico de condições.

No entanto, uma nova pesquisa realizada por uma equipe de astrofísicos britânicos e suíços colocou essa teoria à prova. Daniele Sorini, um astrofísico da Universidade de Durham, liderou um estudo que questiona essa visão otimista. “A resposta curta é não, não estamos no universo mais provável”, afirmou Sorini. “E também não estamos no universo mais amigável à vida.” O foco do estudo foi entender como diferentes quantidades de energia escura em um universo poderiam afetar sua capacidade de produzir estrelas, que, segundo Sorini, são essenciais para o surgimento de vida inteligente.

Mas não se preocupe! Embora nosso universo possa não ser o ideal para a vida, a equipe de pesquisa concluiu que ele ainda é “razoavelmente bom”. Isso significa que, apesar de não estarmos em um cenário perfeito, as condições que temos ainda permitem a existência de estrelas e, consequentemente, a possibilidade de vida.

Essa nova perspectiva nos convida a refletir sobre a complexidade do cosmos e a diversidade de universos que poderiam existir. A busca por respostas sobre a vida no universo continua, e cada descoberta nos aproxima mais de entender nosso lugar nesse vasto e intrigante espaço.

Redação Confraria Tech.

Referências:
Our Universe is not fine-tuned for life, but it’s still kind of OK


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admin