Não dá pra escolher só um! Descubra por que esse episódio de Black Mirror é imperdível para a sétima temporada


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Não dá pra escolher só um! Descubra por que esse episódio de Black Mirror é imperdível para a sétima temporada

Black Mirror, a premiada série de ficção científica criada por Charlie Brooker, está de volta com sua sétima temporada e, como sempre, trazendo reflexões perturbadoras sobre a sociedade e o uso da tecnologia. Cada episódio é uma história independente, com temas e abordagens diferentes, o que pode tornar difícil escolher um favorito. No entanto, há um episódio em particular que se destaca e merece ser visto: “Striking Vipers”.

Neste episódio, somos apresentados a Danny (Anthony Mackie) e Karl (Yahya Abdul-Mateen II), dois amigos de longa data que se reencontram em um jogo de luta virtual chamado Striking Vipers. O jogo permite que os jogadores assumam o controle de seus personagens e lutem em uma realidade virtual, com sensações e emoções reais. O que começa como uma brincadeira inocente entre os amigos, logo se torna algo mais intenso e íntimo, levando-os a questionar seus desejos e identidades.

A trama do episódio é muito bem construída e nos leva a refletir sobre a sexualidade, a conexão humana e o papel da tecnologia em nossas vidas. Através da história de Danny e Karl, somos confrontados com questões sobre o que é real e o que é virtual, o que é aceitável e o que é tabu, e até que ponto podemos controlar nossos desejos e impulsos.

Mas o que torna esse episódio tão especial? O primeiro fator é o elenco. Anthony Mackie e Yahya Abdul-Mateen II entregam performances incríveis, trazendo camadas complexas para seus personagens e explorando suas vulnerabilidades de forma sensível e realista. A química entre os dois atores é palpável e sua interação é o que impulsiona a história.

Além disso, “Striking Vipers” aborda temas extremamente relevantes e atuais. A sexualidade é um deles. Ao mostrar a atração entre dois homens, o episódio desafia estereótipos e preconceitos, e nos faz questionar a ideia de que a sexualidade é algo fixo e imutável. Também traz à tona a discussão sobre o consentimento e o que é considerado aceitável em uma relação, seja ela virtual ou não.

Outro tema abordado é a tecnologia e seu papel em nossas vidas. O episódio nos faz questionar até que ponto estamos dispostos a ir para satisfazer nossos desejos e se a tecnologia pode nos fornecer uma “saída” para nossas frustrações e insatisfações. Também nos lembra da importância de estabelecer limites e equilibrar o uso da tecnologia em nossas relações e interações sociais.

Além disso, “Striking Vipers” é um episódio visualmente impressionante. A direção de Owen Harris nos leva para dentro do jogo e nos faz sentir as sensações dos personagens, criando um contraste interessante com a realidade. Os efeitos especiais são incríveis e nos imergem ainda mais na trama.

Mas não é só isso. O episódio também é repleto de referências e easter eggs que os fãs de Black Mirror vão adorar. Desde a presença de outros episódios da série, como “San Junipero” e “USS Callister”, até a utilização de elementos de jogos clássicos como Street Fighter e Mortal Kombat, a narrativa é repleta de detalhes que tornam a experiência ainda mais rica e envolvente.

Além disso, “Striking Vipers” é um dos episódios mais bem avaliados pelo público e pela crítica, recebendo uma média de 8,5 no IMDb e 100% de aprovação no Rotten Tomatoes. Também foi indicado ao Emmy de Melhor Roteiro em Série de Drama e ao BAFTA de Melhor Série Dramática.

Em resumo, “Striking Vipers” é um episódio que se destaca em meio a uma série já consagrada por suas tramas instigantes e reflexivas. Com um elenco excepcional, temas relevantes e uma narrativa envolvente e visualmente impressionante, é um capítulo imperdível para qualquer fã de Black Mirror. Se você ainda não assistiu, não perca mais tempo e se prepare para uma experiência única e impactante.

E se você já assistiu, vale a pena revisitar esse episódio e se aprofundar ainda mais nas questões que ele levanta. Afinal, como diz o ditado, “uma mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original”. E “Striking Vipers” certamente vai te deixar com muitas ideias e reflexões para ponderar.

Referência:
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