Em meio a um cenário cada vez mais diverso e inclusivo, o papel das empresas na promoção da igualdade e representatividade se tornou ainda mais crucial. E no mundo editorial não é diferente. Por isso, a notícia de que a plataforma de publicação Medium está comprometida com a diversidade, equidade e inclusão (DEI, na sigla em inglês) é um sopro de esperança para a indústria.
A Medium, criada em 2012, é uma plataforma online que permite a publicação de conteúdos diversos, desde textos até vídeos e podcasts. Com mais de 120 milhões de leitores por mês, a plataforma se tornou uma das principais referências no mundo da publicação digital. E seu compromisso com a DEI é mais uma prova de seu sucesso e relevância no mercado.
A empresa anunciou recentemente que está implementando diversas ações para promover a diversidade e inclusão em sua plataforma. Entre elas, está a criação de um conselho de diversidade, composto por funcionários de diferentes áreas da empresa, que irá trabalhar para garantir que a plataforma seja um lugar acolhedor e inclusivo para todos.
Além disso, a Medium está realizando um levantamento de dados internos para avaliar a diversidade de sua equipe e identificar possíveis lacunas. Com isso, a empresa pretende implementar políticas de contratação mais inclusivas e promover a diversidade em todas as áreas da empresa.
Segundo a CEO da Medium, Ev Williams, a decisão de investir em diversidade e inclusão não é apenas uma questão moral, mas também estratégica. Em entrevista ao TechCrunch, Williams afirmou que equipes diversas trazem diferentes perspectivas e experiências, o que é fundamental para a criação de produtos e serviços inovadores e relevantes para todos os usuários.
E os números reforçam a importância desse investimento. De acordo com um estudo da McKinsey, empresas com maior diversidade de gênero e étnica têm 25% mais chances de ter um desempenho financeiro acima da média do mercado. Além disso, a diversidade também traz benefícios para a criatividade e inovação, já que equipes diversas estão mais propensas a ter ideias inovadoras e soluções criativas para problemas.
Mas a Medium não é a única empresa do setor editorial a se comprometer com a diversidade e inclusão. Grandes editoras como Penguin Random House, HarperCollins e Simon & Schuster também adotaram medidas para promover a representatividade e diversidade em seus catálogos e equipes.
Entre as iniciativas dessas editoras estão a criação de programas de mentoria para autores de minorias, a contratação de editores e colaboradores de diferentes origens e a publicação de livros que abordam temas relevantes para a diversidade e inclusão.
E esses esforços têm gerado resultados positivos. Em 2020, por exemplo, o número de livros escritos por autores negros cresceu significativamente, representando 13% do total de publicações nos Estados Unidos, segundo dados da Associação dos Editores Americanos.
Além disso, a diversidade também tem sido colocada em pauta nas premiações literárias, com a inclusão de categorias específicas para autores de minorias e a premiação de obras que abordam questões relacionadas à diversidade e inclusão.
Tudo isso mostra que, aos poucos, o mundo editorial está caminhando para uma maior representatividade e inclusão. E a Medium, com seu compromisso declarado com a diversidade e inclusão, está se destacando no cenário editorial e se tornando uma referência para outras empresas do setor.
Afinal, a plataforma não só está promovendo a diversidade em sua equipe e conteúdo, mas também está incentivando outros autores e empresas a fazerem o mesmo. E essa é uma atitude que merece ser aplaudida e incentivada.
Em um mercado cada vez mais competitivo e diverso, é importante que as empresas reconheçam a importância da diversidade e inclusão e trabalhem para promovê-las em todos os aspectos de seu negócio. E a Medium está sendo um exemplo de como é possível fazer isso de forma efetiva e consciente.
Que essa iniciativa da Medium inspire outras empresas e que, em um futuro próximo, a diversidade e inclusão sejam uma realidade em todos os setores da sociedade. E que a plataforma continue sendo um espaço acolhedor e inclusivo para todos os seus usuários, independentemente de sua origem, gênero, raça ou orientação sexual. Afinal, todos têm o direito de ter sua voz ouvida e de serem representados na mídia.
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