O conceito que pode nos ajudar a entender essa situação é o que foi chamado de “Princípio Tom Waits”. Esse princípio, mencionado em um podcast, sugere que não podemos forçar alguém a gostar de algo. Cada pessoa tem suas preferências e, muitas vezes, o que é amado por uns pode não ressoar com outros. Ao tentar mergulhar em MechWarrior 5: Clans, é fácil se sentir como se estivéssemos tentando convencer um amigo a apreciar um álbum específico, como “The Black Rider”, esperando que eles voltem pedindo mais.
Ao analisar o jogo, fica evidente que MechWarrior 5: Clans oferece uma simulação robusta e uma narrativa que os fãs de BattleTech e MechWarrior valorizam. O jogo parece cumprir bem o que se propõe, com um enredo que agrada aos veteranos da série. Além disso, há uma tentativa de tornar a experiência mais acessível para novos jogadores, o que é um ponto positivo. No entanto, mesmo com essa abordagem amigável, o jogo não conseguiu transformar todos os jogadores em entusiastas de táticas de carga ou fãs de combate intenso.
Isso nos leva a refletir sobre a diversidade de gostos no mundo dos games. Cada título tem seu público-alvo e, mesmo que um jogo seja bem feito e tenha uma base sólida, não significa que todos se tornem fãs. A beleza dos jogos está na variedade de experiências que eles oferecem, permitindo que cada um encontre algo que realmente ressoe com suas preferências pessoais.
Assim, ao nos depararmos com MechWarrior 5: Clans, é importante lembrar que, embora o jogo tenha suas qualidades, ele pode não ser para todos. A aceitação de que cada um tem seu próprio gosto é fundamental para apreciarmos a rica tapeçaria do mundo dos videogames, onde sempre haverá algo para cada tipo de jogador.
Redação Confraria Tech.
Referências:
MechWarrior 5: Clans is supposed to be newbie-friendly, and I put it to the test