Gunnar Wiedenfels, o diretor financeiro, mencionou que essa comunicação mais amigável começará a ganhar força em 2025, insinuando que pode haver uma obrigação futura para aqueles que compartilham suas credenciais. Ele alertou que a prática de compartilhar senhas impacta negativamente os custos de assinatura, comparando-a a um pagamento adicional por parte de membros que não se inscreveram ou por aquelas famílias que dividem uma conta em mais de uma residência.
Recentemente, a Max reportou uma receita próxima a dez bilhões de dólares no último trimestre e surpreendeu o mercado com 7,2 milhões de novos assinantes, o maior aumento da história da plataforma. Contudo, é bem possível que uma parte desses novos usuários tenha conseguido acesso através de senhas de terceiros, como avós generosos, por exemplo.
Wiedenfels também não descartou a possibilidade de um novo aumento de preços. Ele argumentou que a “natureza premium” da Max oferece espaço para ajustes, e a empresa tem sido cuidadosa com suas estratégias de precificação. Para recordar, o custo das assinaturas já subiu duas vezes em junho deste ano e novamente em 2023. Assim, fica a dúvida: os aumentos de preços se tornaram algo tão previsível quanto as novas edições do jogo Madden?
A Max se junta assim a uma crescente lista de serviços de streaming que estão tomando medidas contra o compartilhamento de senhas. Netflix já implementou cobranças para quem compartilha senhas, e a Disney+ iniciou sua própria abordagem em setembro. Com o mercado de streaming em constante evolução, é interessante observar como essas mudanças afetarão o comportamento dos consumidores e a dinâmica da indústria.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Max is about to crack down on password sharing
