Nas semanas seguintes, a área afetada começou a formar um pequeno inchaço. Em 17 de junho, Tonya fez pressão sobre a protuberância e, para sua surpresa, ela estourou, fazendo com que um fio de metal de aproximadamente 4 centímetros saísse de sua perna, perfurando sua pele. O que parecia uma cena de filme de terror na verdade era um pedaço de um filtro metálico que ela havia implantado em uma veia do abdômen mais de dois anos antes, em março de 2009.
Esse filtro, conhecido como filtro de veia cava inferior (IVC), foi colocado com o propósito de capturar coágulos sanguíneos e impedir que chegassem aos pulmões, onde poderiam causar uma embolia pulmonar, uma condição potencialmente fatal. Tonya havia recebido o filtro antes de uma cirurgia da coluna, pois a operação poderia aumentar seu risco de formação de coágulos.
Essa situação inusitada levanta questões importantes sobre a segurança e a eficácia de dispositivos médicos implantáveis, além de destacar a importância de monitoramentos pós-operatórios. A experiência de Tonya nos lembra que, embora os avanços na medicina possam salvar vidas, é essencial estar atento a possíveis complicações e efeitos colaterais. Cada corpo reage de maneira única e, por isso, uma comunicação clara entre médicos e pacientes é fundamental para garantir a saúde e o bem-estar.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Horrifying medical device malfunction: Abdominal implant erupts from leg