Em setembro, a Amazon anunciou que, a partir de 2025, os colaboradores não poderão mais trabalhar remotamente duas vezes por semana. Na ocasião, o CEO da Amazon, Andy Jassy, afirmou que essa mudança facilitaria o aprendizado, a modelagem, a prática e o fortalecimento da cultura da empresa.
Recentemente, a Reuters informou que teve acesso a uma carta enviada por um grupo de funcionários ao chefe da AWS, Matt Garman, na quarta-feira. Durante uma reunião geral, Garman teria afirmado que 9 em cada 10 funcionários com quem conversou apoiam a política de trabalho presencial de cinco dias. No entanto, a carta contestou essas declarações, chamando-as de “inconsistentes com as experiências de muitos funcionários” e de “uma má representação das realidades de trabalho na Amazon”.
Esse descontentamento entre os trabalhadores reflete uma preocupação crescente sobre o equilíbrio entre vida profissional e pessoal, especialmente em um mundo onde o trabalho remoto se tornou uma norma para muitos. A pressão para retornar ao escritório pode gerar um clima de insatisfação e desmotivação, o que pode impactar não apenas a produtividade, mas também a cultura organizacional que a empresa busca fortalecer.
A discussão sobre o trabalho remoto versus o trabalho presencial é um tema que continua a evoluir, e a Amazon, sendo uma das maiores empresas do mundo, certamente está no centro dessa conversa. À medida que mais empresas reavaliam suas políticas de trabalho, será interessante observar como a Amazon responderá às preocupações de seus funcionários e se haverá espaço para um diálogo mais aberto sobre o futuro do trabalho na empresa.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Over 500 Amazon workers decry “non-data-driven” logic for 5-day RTO policy