O paladar humano é composto por cinco sabores básicos: doce, salgado, azedo, amargo e umami. Esses sabores são induzidos pela estimulação química da língua e, em menor grau, de outras regiões da boca e garganta. Reproduzir essas sensações em VR tem sido uma tarefa complexa, resultando em algumas tentativas de criar interfaces de sabor que utilizam mecanismos como estimulação química, térmica e elétrica.
Geralmente, a abordagem química envolve a aplicação direta de substâncias saborosas na língua, mas isso exige um espaço considerável para o armazenamento dos químicos e pode resultar em atrasos que não são ideais para experiências imersivas. Por outro lado, as variações térmicas aplicadas diretamente à língua podem estimular as sensações gustativas, mas necessitam de um sistema elaborado que inclua subsistemas de resfriamento e sensores de temperatura.
O novo dispositivo, inspirado em um pirulito, promete simplificar a experiência, permitindo que os usuários experimentem sabores de maneira mais intuitiva e rápida. O uso de uma interface que imita um objeto familiar pode tornar a interação com a tecnologia de VR mais acessível e divertida. Essa inovação não só expande as possibilidades de imersão em ambientes virtuais, mas também abre portas para novas experiências sensoriais que podem enriquecer jogos, simulações e até mesmo treinamentos interativos.
Com essa pesquisa, a integração do sabor em experiências de realidade virtual pode estar se aproximando de se tornar uma realidade, proporcionando um novo nível de envolvimento que apela a todos os sentidos. Estamos, sem dúvida, apenas no começo de uma revolução sensorial que poderá mudar a forma como interagimos com o mundo virtual.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Licking this “lollipop” will let you taste virtual flavors