Gelsinger disse que não haverá mudanças na liderança da fundição, mas a subsidiária estabelecerá seu próprio conselho de administração com diretores independentes para governá-la. Segundo a CNBC, a Intel até está considerando tornar a fundição uma empresa separada negociada publicamente. A Intel está no meio de modernizar suas fábricas existentes e construir novas para seu negócio de fundição, o que está custando bilhões de dólares à empresa, em um esforço para alcançar seus concorrentes em fabricação de chips, como TSMC e Samsung. A empresa teria gasto cerca de US$ 25 bilhões por ano em seu negócio de fundição nos últimos dois anos, mas isso ainda não se traduziu em lucro.
Em abril, a empresa revelou em uma apresentação para investidores que o negócio registrou US$ 7 bilhões em perdas operacionais para 2023, ainda maiores do que as US$ 5,2 bilhões de prejuízo do ano anterior. Teve uma receita de US$ 18,9 bilhões, uma queda de 31% em relação à receita de 2022, de US$ 27,49 bilhões. Gelsinger alertou os investidores na época de que a Intel espera que a perda operacional de seu negócio de fundição para 2024 seja ainda maior e que não espera atingir o ponto de equilíbrio até 2027. As finanças da fundição não são o único problema da divisão: seu processo de fabricação de próxima geração, denominado “18A”, teria falhado em testes cruciais para comprovar que está pronto para ser usado em produção em massa.
Além de anunciar que o negócio de fundição se tornará uma subsidiária, Gelsinger também revelou na nota que a Intel venderá parte de sua participação na Altera, outra fabricante de chips que comprou por US$ 16,7 bilhões em 2015.
Redação Confraria Tech
Referências:
Intel is separating its ailing foundry business from the main company