A curiosidade de Lin foi despertada, em parte, pelos sons dos dinossauros retratados na franquia de filmes Jurassic Park, que utilizou uma combinação de sons de animais modernos, como baleias-bebês e crocodilos. “Desde criança, sempre fui fascinado por animais gigantes. Passava horas lendo livros, assistindo a filmes e imaginando como seria se os dinossauros ainda estivessem por aqui”, afirmou ele em uma coletiva de imprensa. “Foi só na faculdade que percebi que os sons que ouvimos em filmes e programas – embora hipnotizantes – são totalmente fabricados a partir de sons de animais contemporâneos. Foi aí que decidi me aprofundar e explorar como os dinossauros realmente poderiam ter soado.”
A história do Parasaurolophus começa em 1920, quando um crânio e um esqueleto parcial foram descobertos ao longo do rio Red Deer, em Alberta, no Canadá. No ano seguinte, outro crânio parcial foi encontrado no Novo México. Atualmente, conhecemos três espécies de Parasaurolophus, cujo nome significa “lagarto quase crestado”. Embora nenhum esqueleto completo tenha sido encontrado até agora, os paleontólogos concluíram que o dinossauro adulto provavelmente atingia cerca de 5 metros de altura e pesava entre 2.700 a 3.600 quilos. Herbívoro, o Parasaurolophus podia andar sobre as quatro patas enquanto procurava alimento, mas há indícios de que também poderia correr sobre duas patas.
À medida que Lin avança em sua pesquisa, a expectativa cresce sobre a possibilidade de finalmente ouvirmos um som que remete a um dos dinossauros mais fascinantes da pré-história. A busca por esses sons perdidos nos convida a imaginar um mundo onde esses gigantes caminhavam pela Terra, deixando suas marcas não apenas nas trilhas, mas também na memória sonora do nosso planeta.
Redação Confraria Tech.
Referências:
We’re closer to re-creating the sounds of Parasaurolophus