Erupção subaquática massiva pode antecipar a destruição da mineração em águas profundas.

Em janeiro de 2022, uma área tranquila da superfície do oceano perto das ilhas de Tonga de repente explodiu em atividade. Após cerca de um mês de atividade, uma erupção subaquática de escala sem precedentes do vulcão Hunga lançou cinzas através da coluna de água e mais de 30 milhas para o ar, onde se espalhou rapidamente em uma pluma sinuosa que se estendeu por centenas de milhas.

A explosão foi tão poderosa que fez a Terra vibrar como um sino; produziu uma onda de choque que circulou o planeta várias vezes e provocou um estrondo sônico ouvido tão longe quanto o Alasca. A erupção também desencadeou um tsunami que afetou as linhas costeiras do Oceano Pacífico e causou ondas registradas no Japão, América do Norte e do Sul e na Antártida.

De forma surpreendente, os cientistas descobriram que a erupção teve também uma sequela subaquática, recentemente descrita em um artigo publicado na revista Nature Communications Earth and Environment.

Após a erupção do vulcão Hunga em 2022, uma ventilação hidrotermal próxima foi vista revestida com um tapete branco de bactérias e cercada por uma espessa camada de cinzas. A ventilação normalmente suporta a vida animal que sobrevive usando energia química do fluido da ventilação, mas essas criaturas foram quase inteiramente eliminadas.

Referências:
Massive underwater eruption may preview deep-sea mining destruction