
Essa não é a primeira vez que Musk se envolve em disputas legais com a OpenAI. No início do ano, ele já havia processado a empresa, alegando que ela estava violando sua missão fundacional de desenvolver inteligência artificial “para o benefício da humanidade”, mas acabou retirando a ação alguns meses depois. Em agosto, Musk voltou a processar a OpenAI, desta vez em um tribunal federal da Califórnia, e recentemente adicionou a Microsoft como réu.
O novo pedido de liminar alega que a OpenAI e a Microsoft orientaram investidores a não financiarem concorrentes da OpenAI, como a xAI, empresa de Musk. Além disso, a ação menciona que as duas empresas estariam se beneficiando de informações sensíveis obtidas de forma inadequada e de uma suposta coordenação através da parceria entre elas, entre outras violações antitruste. O documento afirma que “o caminho da OpenAI de uma organização sem fins lucrativos para um gigante com fins lucrativos está repleto de práticas anticompetitivas, violações flagrantes de sua missão de caridade e autocontratação desenfreada”. A liminar, segundo os advogados de Musk, é necessária para evitar danos sérios aos demandantes e ao público em geral enquanto o caso não é resolvido.
Essa movimentação ocorre poucos meses após a notícia de que a OpenAI está mudando para um modelo de lucro. Em resposta ao novo processo de Musk, um porta-voz da OpenAI declarou que “a quarta tentativa de Elon, que novamente recicla as mesmas reclamações infundadas, continua a ser absolutamente sem mérito”.
A situação entre Musk, OpenAI e Microsoft levanta questões importantes sobre a ética e a concorrência no setor de tecnologia, especialmente em um momento em que a inteligência artificial está se tornando cada vez mais central em nossas vidas. Acompanhar o desenrolar desse caso pode nos ajudar a entender melhor os desafios e as dinâmicas desse campo em rápida evolução.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Elon Musk asks court to stop OpenAI from becoming a for-profit