Drake acusa a UMG de usar bots e conspirar com o Spotify para fazer Not Like Us viralizar.

Drake, um dos rappers mais influentes do mundo, está em meio a uma polêmica que pode mudar o cenário da indústria musical. Recentemente, ele protocolou uma petição na Suprema Corte de Nova York, acusando a Universal Music Group (UMG) de manipulação de dados para promover a música “Not Like Us”, do rapper Kendrick Lamar. Segundo Drake, a gravadora estaria utilizando bots e pagando plataformas como Spotify e Apple para inflar artificialmente a popularidade da canção, enganando os consumidores sobre seu verdadeiro sucesso.

No documento apresentado, Drake alega que, em 2024, a UMG não se baseou em estratégias comuns de marketing para destacar a música. Em vez disso, teria lançado uma campanha agressiva para saturar os serviços de streaming e as rádios com “Not Like Us”, com o objetivo de torná-la viral. A petição menciona que a gravadora teria cobrado da Spotify 30% menos pelo direito de streaming da música, em troca de recomendações direcionadas aos usuários que buscavam outros artistas.

Além disso, a acusação se estende ao uso de bots para aumentar o número de streams. Um podcast citou que a gravadora de Lamar teria pago um indivíduo para gerar 30 milhões de streams em poucos dias após o lançamento da música. Outra alegação surpreendente é que a UMG teria pago a Apple para que a assistente virtual Siri direcionasse os usuários para “Not Like Us” ao pedirem o álbum “Certified Loverboy” de Drake, que contém uma letra polêmica.

Drake também aponta que a UMG teria contratado promotores de rádio e influenciadores para aumentar a reprodução da música, sem divulgar que havia pagamentos envolvidos. A petição sugere que os executivos da gravadora estavam mais preocupados em maximizar seus lucros do que em agir de maneira ética. Apesar das tentativas de Drake para dialogar com a UMG, a gravadora teria se mostrado relutante em negociar.

A situação se complica ainda mais com a alegação de que a UMG tomou medidas para esconder suas ações, incluindo a demissão de pessoas próximas a Drake. Em resposta, um porta-voz da UMG declarou que a ideia de que a gravadora prejudicaria seus próprios artistas é ofensiva e falsa. Até o momento, a Spotify optou por não comentar sobre o caso.

Essa disputa levanta questões importantes sobre a transparência na indústria musical e o impacto da manipulação digital na percepção do público. Enquanto Drake busca esclarecer os fatos e proteger sua imagem, a indústria observa atentamente os desdobramentos desse caso que pode redefinir as regras do jogo.

Redação Confraria Tech.

Referências:
Drake accuses UMG of using bots and conspiring with Spotify to make Not Like Us go viral