Desvendando o futuro: a evolução das senhas em 2025!
Em 2025, as senhas que utilizamos hoje em dia podem ser coisa do passado. Com tantos avanços tecnológicos e preocupações com segurança, é natural que as senhas sejam repensadas e substituídas por métodos mais eficientes e seguros. Isso é o que revela uma pesquisa realizada pela empresa de segurança digital NordPass, que entrevistou mais de 1.000 especialistas em tecnologia para saber como as senhas serão utilizadas em 2025.
A pesquisa aponta que, em 2025, as senhas serão substituídas por métodos biométricos, como reconhecimento facial e de íris, impressão digital e até mesmo a leitura de ondas cerebrais. Além disso, a autenticação de dois fatores (2FA) deve se tornar a norma, com mais de 80% dos especialistas acreditando que essa será a principal forma de proteger contas online.
Mas como chegamos a esse ponto? Para entender melhor essa previsão, é preciso analisar o atual cenário das senhas e os problemas que elas apresentam.
Segundo a pesquisa da NordPass, a maioria dos usuários utiliza senhas fracas e fáceis de serem descobertas, como “123456” e “senha”. Além disso, a maioria das pessoas reutiliza as mesmas senhas em diferentes contas, o que torna ainda mais fácil para os hackers acessarem informações sensíveis.
O aumento do número de ataques cibernéticos também contribui para a necessidade de um sistema mais seguro de autenticação. De acordo com a Verizon, os ataques de phishing (em que os hackers tentam obter informações pessoais por meio de e-mails falsos) aumentaram em 65% nos últimos anos. Além disso, em 2020, houve um aumento de 30% nos ataques de ransomware (em que os hackers sequestram dados e exigem um resgate para liberá-los).
Diante desse cenário, é natural que as empresas e especialistas em segurança digital estejam buscando alternativas mais seguras para as senhas. E é aí que entram os métodos biométricos.
O reconhecimento facial, por exemplo, já é utilizado em muitos smartphones e aplicativos de autenticação. Ele funciona através da leitura de características únicas do rosto do usuário, como formato do rosto, distância entre os olhos e outras características. Essas informações são então comparadas com as registradas anteriormente e, se houver correspondência, o usuário é autenticado.
Já o reconhecimento de íris é considerado ainda mais seguro, pois os padrões da íris são únicos e praticamente impossíveis de serem falsificados. A leitura da íris também é mais precisa do que o reconhecimento facial, o que torna esse método ainda mais confiável.
A impressão digital é outra forma de autenticação biométrica que já é bastante utilizada em smartphones e computadores. Ela funciona através da leitura das impressões digitais do usuário, que são únicas e praticamente impossíveis de serem copiadas. Além disso, a tecnologia de leitura de impressões digitais está cada vez mais avançada e pode ser utilizada em diferentes superfícies, como telas de smartphones e teclados.
Mas a grande novidade, que ainda está em fase de desenvolvimento, é a leitura de ondas cerebrais. Essa tecnologia utiliza um dispositivo que é colocado na cabeça do usuário e consegue ler as ondas cerebrais, que são características únicas de cada pessoa. Essas informações são então comparadas com as registradas anteriormente e, se houver correspondência, o usuário é autenticado.
Além dos métodos biométricos, a autenticação de dois fatores (2FA) também deve se tornar a norma em 2025. Esse sistema consiste em utilizar dois ou mais fatores para autenticar uma conta, como uma senha e um código enviado por SMS ou gerado por um aplicativo de autenticação. Dessa forma, mesmo que a senha seja descoberta, o hacker precisará de outro fator para acessar a conta.
A pesquisa da NordPass também aponta que a maioria dos especialistas acredita que, em 2025, as senhas serão substituídas por códigos de acesso temporários. Esses códigos são gerados por aplicativos e só podem ser utilizados uma vez, aumentando ainda mais a segurança das contas.
É claro que, com todas essas mudanças, é importante garantir que a privacidade dos usuários seja respeitada. Por isso, os especialistas também apontam para a necessidade de regulamentações que garantam a proteção dos dados biométricos dos usuários.
É importante ressaltar que, mesmo com todas essas previsões, as senhas ainda serão utilizadas em muitas situações, como em dispositivos que não possuem tecnologia para reconhecimento biométrico. Além disso, é possível que surjam métodos ainda mais avançados e seguros até 2025.
Mas o que fica claro é que a segurança das senhas é uma preocupação cada vez maior e que as empresas e especialistas estão em busca de soluções eficientes para proteger as contas e os dados dos usuários. A evolução tecnológica e a preocupação com a segurança devem levar a uma mudança significativa na forma como nos autenticamos em 2025. Resta esperar para ver quais dessas previsões se tornarão realidade e como isso impactará o uso da internet e dos dispositivos eletrônicos no futuro.
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