Descubra os tesouros escondidos da Europa: investindo em ecossistemas promissores!


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Descobrir tesouros escondidos é um sonho que muitos de nós possuímos. Quem nunca se imaginou em uma aventura em busca de um tesouro esquecido em alguma ilha remota ou em uma antiga caverna? Mas e se eu te disser que, ao invés de procurar por tesouros perdidos, você pode encontrá-los em pleno século XXI, na Europa? E mais, que esses tesouros são promissores ecossistemas de inovação e empreendedorismo, prontos para serem descobertos e explorados?

É isso que a matéria do TechCrunch, intitulada “Investindo em ecossistemas europeus negligenciados”, nos traz. A ideia é que, ao invés de focar apenas nos tradicionais e já consolidados ecossistemas de inovação, como o Vale do Silício nos Estados Unidos ou a China, é preciso expandir nossos horizontes e olhar com mais atenção para os ecossistemas europeus, que muitas vezes são negligenciados e esquecidos.

Mas por que esses ecossistemas são tão promissores e ainda assim são deixados de lado? A resposta pode ser encontrada em números. De acordo com o relatório de 2020 da Atomico, uma empresa de capital de risco, a Europa teve um crescimento de 35% no número de startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão, conhecidas como unicórnios. Além disso, o continente registrou um recorde de US$ 41 bilhões de investimentos em startups no mesmo ano.

Esses números impressionantes mostram que o cenário de inovação na Europa está em plena ascensão, com um grande potencial de crescimento. No entanto, apesar desses resultados, ainda há um grande desequilíbrio quando comparamos a Europa com outros ecossistemas de inovação. Por exemplo, enquanto a China possui sete das dez maiores empresas de tecnologia do mundo, a Europa tem apenas uma.

Mas essa realidade está mudando. E uma das razões para essa mudança é o crescente interesse dos investidores em explorar esses ecossistemas negligenciados. Afinal, como diz o ditado, “onde há risco, há oportunidade”. E é exatamente isso que os investidores estão enxergando nos ecossistemas europeus: uma oportunidade de investir em startups com grande potencial de crescimento, mas que ainda não foram descobertas pelo mercado.

E não é apenas uma questão de oportunidade, mas também de diversificação. Investir em ecossistemas além dos tradicionais pode trazer um equilíbrio maior na carteira de investimentos, reduzindo os riscos e aumentando as chances de retorno.

Mas quais são os ecossistemas europeus que estão chamando a atenção dos investidores? Um deles é a Polônia, que vem se destacando como um hub de tecnologia e inovação. Com um mercado consumidor de mais de 38 milhões de pessoas e um crescimento de 5,1% no PIB em 2019, o país oferece um ambiente favorável para o desenvolvimento de startups.

Além disso, a Polônia está atraindo a atenção de grandes empresas de tecnologia, como a Google, que abriu um centro de pesquisa e desenvolvimento em Varsóvia, e a Microsoft, que escolheu o país para sediar seu primeiro centro de inovação na Europa central e oriental.

Outro ecossistema que vem ganhando destaque é a Grécia. Após anos de crise econômica, o país está se reconstruindo e investindo em tecnologia e inovação. A capital Atenas, por exemplo, é considerada a cidade com maior crescimento de startups na Europa. Ainda em 2020, a Grécia registrou um crescimento de 10% no número de startups em relação ao ano anterior, mostrando um cenário promissor para investimentos.

E não podemos deixar de mencionar a Ucrânia, que também vem se destacando no cenário de inovação europeu. Com uma comunidade de startups cada vez mais forte e com o apoio do governo, o país está atraindo investimentos de gigantes como a Google e a Microsoft, que estão abrindo escritórios e investindo em startups locais.

Mas não são apenas esses ecossistemas que estão chamando a atenção dos investidores. Outros países, como Portugal, Espanha, Romênia e República Tcheca, também estão se destacando e atraindo cada vez mais investimentos.

No entanto, ainda há desafios a serem enfrentados. Um deles é a falta de mão de obra qualificada em tecnologia e inovação. De acordo com o relatório da Atomico, apenas 5% dos profissionais de tecnologia na Europa são mulheres, e apenas 10% das startups têm mulheres em cargos de liderança. Portanto, é necessário investir em programas de capacitação e em iniciativas que promovam a diversidade e a inclusão no setor.

Outro desafio é a burocracia e a falta de incentivos fiscais para investidores e empreendedores. Muitos países europeus ainda possuem um sistema tributário complexo e isso pode desencorajar investimentos. Além disso, é preciso uma maior agilidade na criação de leis e regulamentações que favoreçam o desenvolvimento de startups e atraia mais investimentos.

Porém, é preciso ressaltar que os governos estão cada vez mais atentos a esse cenário e estão buscando formas de incentivar e apoiar o empreendedorismo e a inovação em seus países. Por exemplo, a Estônia é conhecida por seu ambiente favorável para startups, com incentivos fiscais e uma burocracia mais ágil. Já a França, através do programa French Tech Visa, facilita a entrada de empreendedores estrangeiros no país.

Em resumo, os ecossistemas europeus estão se destacando e chamando a atenção dos investidores por uma série de fatores, como o potencial de crescimento, a diversificação e as oportunidades de investimento. E com o apoio dos governos e ações para superar os desafios, esses ecossistemas têm tudo para se consolidarem como grandes polos de inovação e empreendedorismo no futuro.

Portanto, se você é um investidor em busca de novas oportunidades ou um empreendedor em busca de um ambiente favorável para o crescimento de sua startup, não deixe de olhar com mais atenção para os tesouros escondidos da Europa. Afinal, como diz o ditado, “a sorte favorece os audazes” e investir em ecossistemas promissores pode ser a chave para o sucesso.

Referência:
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