Descubra como voar sem um Real ID: Mais segurança, menos preocupação!


0

Descubra como voar sem um Real ID: Mais segurança, menos preocupação!

Você já deve ter ouvido falar sobre o Real ID, a nova forma de identificação emitida pelo Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS). Com a sua implementação, muitos viajantes ficaram preocupados em relação a possibilidade de não poderem embarcar em voos domésticos sem esse documento específico. Porém, recentemente, o DHS anunciou que ainda é possível viajar sem um Real ID, desde que sejam tomadas medidas de segurança extras. Neste artigo, vamos explorar mais detalhes sobre essa decisão e como ela pode afetar os viajantes.

Em primeiro lugar, é importante entender o que é o Real ID e por que ele se tornou uma preocupação para muitos viajantes. O Real ID é um documento de identificação federal que foi criado como uma resposta aos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Ele possui requisitos mais rígidos para comprovar a identidade e residência do portador, como por exemplo, apresentar uma certidão de nascimento ou um passaporte válido. O objetivo do Real ID é aumentar a segurança em aeroportos e outros locais que exigem identificação, como bancos e prédios do governo.

Em 2005, o Congresso dos Estados Unidos aprovou a Lei de Identificação Segura e Reforço da Segurança, que estabeleceu que todos os estados devem oferecer a opção do Real ID aos seus cidadãos. Porém, muitos estados demoraram a implementar essa lei, o que resultou em uma extensão de prazo até 1º de outubro de 2020. Após essa data, viajantes sem um Real ID válido não poderão embarcar em voos domésticos, a menos que apresentem uma forma alternativa de identificação aceita pelo TSA (Transportation Security Administration).

No entanto, o DHS anunciou recentemente que os viajantes ainda poderão voar sem um Real ID a partir de 1º de outubro de 2020, desde que sejam tomadas medidas de segurança extras. Segundo o secretário interino do DHS, Chad Wolf, “os viajantes que não possuem um Real ID válido devem estar cientes de que serão submetidos a verificações de identificação adicionais”. Essas verificações incluem o preenchimento de um formulário de declaração e a apresentação de documentos de identificação adicionais, como carteira de motorista ou passaporte.

Essa decisão foi tomada em parte devido à pandemia de COVID-19, que causou atrasos na emissão do Real ID em alguns estados. Além disso, muitos cidadãos ainda não possuem o documento, o que poderia causar um grande caos nos aeroportos se a implementação da lei ocorresse como planejado. Com a medida de segurança extra, o DHS espera minimizar o impacto para os viajantes e garantir que todos possam continuar voando sem problemas.

Mas, afinal, quais são as formas alternativas de identificação aceitas pelo TSA? Alguns exemplos incluem passaporte válido, carteira de motorista ou identidade emitida por outro estado, cartão de identificação militar ou de residente permanente, entre outros. No entanto, é importante ressaltar que esses documentos devem estar em boas condições e não podem estar expirados.

Outra opção é solicitar um Real ID em seu estado de residência. Isso pode ser feito em um escritório do Departamento de Veículos Motorizados e geralmente requer a apresentação de documentos originais, como certidão de nascimento, comprovante de endereço e comprovante de identidade. É importante verificar os requisitos específicos do seu estado antes de fazer a solicitação.

A decisão do DHS de permitir que os viajantes voem sem um Real ID válido a partir de 1º de outubro de 2020 pode trazer um certo alívio para aqueles que ainda não possuem o documento. Porém, é importante lembrar que essa medida é temporária e que a implementação do Real ID ainda é uma exigência para voos domésticos. Portanto, é aconselhável que os viajantes comecem a se preparar o mais cedo possível para evitar problemas no futuro.

Além disso, é importante ressaltar que a identificação é apenas uma parte do processo de segurança nos aeroportos. Medidas como a verificação de bagagens e o rastreamento de passageiros também são essenciais para garantir a segurança dos voos. Segundo dados do TSA, em 2019, foram realizadas mais de 768 milhões de inspeções de passageiros e mais de 440 milhões de inspeções de bagagens em aeroportos dos EUA.

Com tantos passageiros e bagagens sendo inspecionados diariamente, é natural que o TSA encontre itens proibidos ou suspeitos. Em 2019, mais de 4.400 armas de fogo foram detectadas em bagagens de mão em aeroportos americanos. Além disso, outros itens proibidos, como explosivos e objetos cortantes, também foram encontrados. Portanto, é importante seguir as regras de segurança do TSA e evitar problemas durante a viagem.

Em resumo, a decisão do DHS de permitir que os viajantes voem sem um Real ID válido com medidas de segurança extras é uma boa notícia para aqueles que ainda não conseguiram obter o documento. Porém, é importante lembrar que essa medida é temporária e que a implementação do Real ID ainda é uma exigência para voos domésticos. Portanto, é aconselhável que os viajantes comecem a se preparar o mais cedo possível para evitar problemas e garantir uma viagem tranquila e segura.

Referência:
Clique aqui


Like it? Share with your friends!

0

0 Comments

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *