De volta ao futuro: Trump acelera viagens supersônicas em meio a onda de ordens executivas relacionadas a voos


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De volta ao futuro: Trump acelera viagens supersônicas em meio a onda de ordens executivas relacionadas a voos

No ano de 2025, a indústria da aviação foi surpreendida com uma série de ordens executivas assinadas pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Dentre elas, uma chamou particularmente a atenção: o incentivo e aceleração do desenvolvimento de viagens supersônicas. A medida, vista por muitos como um salto tecnológico, foi anunciada em meio a uma série de ações do governo relacionadas a voos e transporte aéreo.

Desde sua campanha presidencial, Trump já havia demonstrado seu interesse em modernizar e aprimorar a indústria aeronáutica. Com a promessa de tornar os Estados Unidos líderes no mercado de aviação, o presidente agora dava um passo ainda mais ousado ao promover a volta das viagens supersônicas.

Mas afinal, o que são viagens supersônicas? Trata-se de voos em aeronaves que ultrapassam a velocidade do som, ou seja, acima de Mach 1, que equivale a cerca de 1.236 km/h. O pioneirismo nessa tecnologia foi da famosa aeronave Concorde, que operou entre 1976 e 2003, realizando voos comerciais entre Europa e Estados Unidos em cerca de três horas e meia. No entanto, devido a diversos fatores, como altos custos e preocupações com segurança, o projeto foi abandonado.

Com a promessa de reviver essa tecnologia, Trump assinou uma série de medidas que visam impulsionar o desenvolvimento de aeronaves supersônicas, incluindo a liberação de verbas para pesquisas e incentivos fiscais às empresas do setor. O objetivo é tornar os EUA líderes nesse mercado, gerando empregos e aumentando a competitividade no cenário internacional.

A reação do mercado foi positiva, com diversas empresas já anunciando investimentos e parcerias em projetos de aeronaves supersônicas. Entre elas, está a tradicional fabricante de aviões Boeing, que anunciou uma parceria com a startup Aerion para desenvolver o AS2, uma aeronave comercial supersônica capaz de voar a Mach 1.4, cortando o tempo de viagem entre Nova York e Londres pela metade.

Outra empresa que está apostando nessa tecnologia é a Boom Supersonic, que já realizou testes bem-sucedidos com seu protótipo XB-1 e planeja lançar o Overture, uma aeronave capaz de transportar até 88 passageiros em voos supersônicos. A empresa já recebeu encomendas de diversas companhias aéreas, incluindo a Japan Airlines, que pretende oferecer voos supersônicos entre Tóquio e San Francisco.

Além disso, a NASA também está envolvida nesse projeto, com o desenvolvimento do X-59, uma aeronave experimental que promete voar a Mach 1.5, mas com um diferencial importante: será capaz de romper a barreira do som sem emitir o famoso “boom sônico”, que causa transtornos e restrições em regiões próximas ao trajeto da aeronave.

De acordo com especialistas, a volta das viagens supersônicas pode ser um marco na história da aviação, com impactos significativos não apenas no transporte de passageiros, mas também no transporte de cargas e na logística global. Além disso, é uma oportunidade para empresas e governos investirem em novas tecnologias e pesquisas, gerando avanços e inovações no setor.

No entanto, há preocupações em relação aos impactos ambientais desse tipo de viagem, uma vez que a emissão de gases é maior em aeronaves que voam em velocidades supersônicas. Por isso, é importante que as empresas e governos invistam em tecnologias sustentáveis e busquem maneiras de minimizar esses impactos.

Outra questão é o preço das passagens, que tende a ser mais alto do que os voos convencionais. No entanto, acredita-se que com o avanço da tecnologia e a concorrência entre as empresas, os custos possam ser reduzidos e tornar as viagens supersônicas acessíveis a um número maior de pessoas.

Além disso, a volta das viagens supersônicas também traz reflexões sobre a segurança e a regulamentação do setor. Com a velocidade e o avanço tecnológico das aeronaves, é necessário que haja um controle rigoroso e eficiente para garantir a segurança dos passageiros e evitar acidentes.

Em meio a todas essas questões, uma coisa é certa: o futuro da aviação está sendo reescrito. Com a aceleração das viagens supersônicas, a indústria aeronáutica passa por uma revolução tecnológica e econômica, trazendo novas perspectivas e desafios para empresas e governos. Resta agora acompanhar os próximos passos dessa jornada e ver como a tecnologia e a inovação podem transformar a forma como nos deslocamos pelo mundo.

Referência:
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