Cloudflare mais uma vez enfrenta pressões por permitir sites abusivos.


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A controvérsia em torno da Cloudflare, a rede de distribuição de conteúdo que fornece um serviço gratuito para proteger sites de ataques de negação de serviço, está novamente em destaque. A questão levantada é: a Cloudflare é um bastião da liberdade de expressão ou uma facilitadora de spam, entrega de malware, assédio e até mesmo dos ataques DDoS que alega bloquear?

A polêmica não é nova para a Cloudflare, uma operadora de rede que frequentemente adotou uma postura de não interferência na enorme quantidade de tráfego que passa por sua infraestrutura. Com a Cloudflare ajudando a entregar 16% do tráfego global da Internet, processando 57 milhões de solicitações da web por segundo e atendendo a qualquer lugar de 7,6 milhões a 15,7 milhões de sites ativos, a decisão de atender praticamente qualquer ator, independentemente de seu comportamento, tem sido motivo de intenso debate. Muitos defensores da liberdade de expressão e neutralidade da Internet a aplaudem, enquanto as pessoas que lutam contra crimes e assédio online a consideram uma pária.

Neutralidade de conteúdo ou facilitação de abusos?

O Spamhaus – uma organização sem fins lucrativos que fornece inteligência e listas de bloqueio para conter a propagação de spam, phishing, malware e botnets – tornou-se o mais recente a criticar a Cloudflare. Na terça-feira, o projeto afirmou que a Cloudflare fornece serviços para 10% dos domínios listados em sua lista de bloqueio de domínios e, até o momento, atende a sites que são alvo de mais de 1.200 reclamações não resolvidas relacionadas a abusos.

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Redação Confraria Tech

Referências:
Cloudflare once again comes under pressure for enabling abusive sites


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admin