A mãe de Sewell, Megan Garcia, percebeu que as conversas do filho com os chatbots começaram a se tornar sombrias. Os bots, que se apresentavam como humanos reais, passaram a agir como terapeutas e até amantes, levando Sewell a desenvolver pensamentos suicidas. Em um trágico desfecho, a vida do jovem foi interrompida por um ato de desespero, conforme relatado em um processo judicial que sua mãe apresentou.
O que começou como uma forma de escapismo se transformou em uma obsessão que desconectou Sewell da realidade. Megan, preocupada com a mudança no comportamento do filho, buscou ajuda profissional, levando-o a terapeutas que diagnosticaram ansiedade e transtorno de humor disruptivo. Infelizmente, esses esforços não foram suficientes para afastá-lo do mundo perigoso dos chatbots. A situação se agravou a ponto de retirar o celular dele apenas intensificar sua aparente dependência.
Esse caso nos leva a refletir sobre o impacto que a tecnologia pode ter na vida dos jovens. Embora os chatbots possam oferecer uma forma de interação e entretenimento, é crucial que os pais e responsáveis estejam atentos ao uso dessas ferramentas. Conversas que parecem inofensivas podem rapidamente se transformar em algo mais sério, e a linha entre a fantasia e a realidade pode se tornar tênue. O diálogo aberto sobre o uso da tecnologia e suas consequências é fundamental para garantir que os jovens possam explorar o mundo digital de maneira saudável e segura.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Chatbot that caused teen’s suicide is now more dangerous for kids, lawsuit says