O comunicado, escrito pela Procuradora da República Laure Beccuau, detalha um total de 12 acusações, incluindo lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, fraude, operação de uma plataforma online que permite transações ilegais e posse de pornografia infantil. Durov pode ser mantido sob custódia até quarta-feira, 28 de agosto.
A prisão levantou questões sobre até que ponto os líderes são responsáveis pelo que acontece em suas plataformas. O Telegram compartilhou uma postagem afirmando que a empresa “cumpre as leis da UE” e “É absurdo afirmar que uma plataforma ou seu proprietário são responsáveis pelo abuso da plataforma.” Também houve protestos de indivíduos como Elon Musk, proprietário do X (anteriormente Twitter), que postou “#FreePavel” no X, e do denunciante da NSA e agora cidadão russo, Edward Snowden, que alegou motivação política. O Telegram é especialmente popular na Rússia e na Ucrânia.
O presidente francês, Emmanuel Macron, respondeu no X (anteriormente Twitter) a “informações falsas” de que a prisão foi politicamente motivada. “A França está profundamente comprometida com a liberdade de expressão e comunicação, com a inovação e com o espírito empreendedor. Assim permanecerá”, Macron compartilhou em 26 de agosto. “Em um estado governado pelo Estado de Direito, as liberdades são preservadas dentro de um quadro legal, tanto nas redes sociais quanto na vida real, para proteger os cidadãos e respeitar seus direitos fundamentais. É responsabilidade do judiciário, com total independência, fazer cumprir a lei.”
Redação Confraria Tech
Referências:
Telegram CEO charges include distributing CSAM and money laundering