Recentemente, pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura (NUS) desenvolveram um método inovador que utiliza ultrassom para distribuir o grafeno oxidado de maneira mais uniforme nas cerâmicas. Essa técnica não só aprimora a durabilidade e a resistência à fratura dos materiais cerâmicos, mas também abre novas possibilidades para sua utilização em diversas áreas. A pesquisa foi publicada na revista ACS Omega e demonstra como a ciência pode se entrelaçar com a arte.
E falando em arte, esses mesmos pesquisadores colaboraram com um artista para criar uma exposição única no Museu NUS, utilizando os azulejos cerâmicos resultantes desse experimento. Essa fusão de ciência e arte não apenas destaca a beleza dos novos materiais, mas também nos convida a refletir sobre como inovação e criatividade podem caminhar lado a lado.
Além disso, em 2021, cientistas descobriram que o grafeno pode ser a chave para preservar as cores de algumas das mais célebres obras de arte. Pinturas a óleo de renomados artistas, como Georgia O’Keeffe, têm enfrentado o desafio do desbotamento e deterioração ao longo das décadas. Com a utilização do grafeno, há esperança de que essas obras-primas possam ser restauradas, evitando danos que afetam não apenas a estética, mas também o valor histórico e cultural das peças.
Essas pesquisas não apenas avançam o conhecimento em ciência dos materiais, mas também mostram como a tecnologia pode ter um impacto significativo no mundo da arte. Assim, a união entre inovação científica e criatividade artística continua a nos surpreender, revelando novas maneiras de preservar e apreciar a beleza que nos cerca.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Graphene-enhanced ceramic tiles make striking art