No mandato anterior de Trump, ele iniciou uma guerra comercial com a China, impondo tarifas sobre diversos produtos importados do país. O atual presidente, Joe Biden, não apenas manteve essas tarifas, mas também as ampliou. Essas tarifas funcionam como um imposto que os americanos pagam sobre bens chineses restritos, e foram introduzidas como uma estratégia para penalizar a China por práticas comerciais desleais, como o roubo de tecnologia, prejudicando, assim, os negócios dos EUA com os chineses.
À medida que as tarifas foram sendo impostas, a China não ficou calada e frequentemente retaliou com tarifas sobre produtos americanos, além de restringir o acesso dos EUA a materiais raros que são essenciais para a fabricação de diversos produtos populares. Essa troca de “pancadas” comerciais entre os dois países gerou um ciclo contínuo de tensão, e as ameaças de novas tarifas do lado americano só parecem aumentar. Agora, rumores dão conta de que Trump pode propor uma tarifa de 60% sobre todas as importações vindas da China.
Esse cenário traz à tona as preocupações de especialistas e executivos da indústria de tecnologia, que se encontram no meio desse conflito. Eles aguardam ansiosamente os próximos passos, cientes de que ficarão vulneráveis a impactos significativos, à medida que as tarifas continuam a oscilar. A expectativa é que essa guerra comercial siga afetando tanto o preço quanto a disponibilidade de produtos eletrônicos, colocando muitos consumidores em um dilema sobre o que esperar no futuro.
Enquanto todos observamos essa dança complexa entre tarifas e respostas, uma coisa é certa: a tecnologia, que já faz parte do nosso cotidiano, pode se tornar ainda mais cara e escassa. Essa situação traz uma reflexão importante sobre as interconexões globais e como as decisões políticas podem reverberar diretamente na vida de cada um de nós.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Trump’s 60% tariffs could push China to hobble tech industry growth