O processo alega que, em vez de utilizar seus próprios caminhões para as entregas, a Amazon passou a depender de transportadoras como UPS e USPS, o que resultou em prazos de entrega mais longos. Para se ter uma ideia, apenas 24% dos pacotes enviados para essas regiões foram entregues dentro do prazo de dois dias. Além disso, Schwalb afirma que a Amazon não notificou os moradores das Wards 7 e 8 sobre essas mudanças, deixando-os à mercê de um serviço inferior sem aviso prévio.
Essa não é a primeira vez que a Amazon enfrenta críticas por deixar de lado comunidades majoritariamente negras. Um relatório de 2016 da Bloomberg revelou que essa prática era comum em várias áreas metropolitanas. Desde então, a empresa fez algumas mudanças, oferecendo entrega gratuita no mesmo dia para bairros como Roxbury, em Boston, o South Side de Chicago e o Bronx, em Nova York.
Essa situação levanta questões importantes sobre a equidade no acesso aos serviços de entrega e como as grandes empresas devem tratar suas comunidades. A expectativa é que, com a pressão legal e a atenção da mídia, a Amazon reavalie suas práticas e garanta que todos os seus assinantes, independentemente de onde moram, possam desfrutar dos benefícios que pagam.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Amazon sued for alleged Prime delivery disparities in two majority-Black DC neighborhoods
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