Os hackers são suspeitos de terem explorado várias vulnerabilidades, incluindo falhas em roteadores da Cisco, para penetrar nas redes das operadoras. Além disso, utilizaram inteligência artificial e aprendizado de máquina, conforme relatado pelo Journal, e conseguiram permanecer dentro dos sistemas invadidos por mais de oito meses. Esse tempo é suficiente para acessar uma quantidade significativa de dados sensíveis — eles teriam conseguido acessar as linhas telefônicas de altos oficiais da segurança nacional dos EUA, bem como os registros de chamadas e mensagens de texto não criptografadas de seus alvos. Os hackers também teriam acessado informações coletadas pelas operadoras para atender a solicitações de vigilância das autoridades americanas.
Um porta-voz da T-Mobile afirmou ao Journal que a empresa está “monitorando de perto” os ataques e mencionou que seus sistemas e dados “não foram impactados de maneira significativa”. Além disso, garantiu que não encontraram evidências de que as informações dos clientes tenham sido comprometidas na violação de segurança.
Essa situação levanta questões importantes sobre a segurança das telecomunicações e a proteção dos dados pessoais em um mundo cada vez mais conectado. À medida que a tecnologia avança, a vigilância e a proteção dos dados se tornam cada vez mais cruciais para garantir a privacidade e a segurança dos cidadãos.
Redação Confraria Tech.
Referências:
T-Mobile was also infiltrated by China-linked telecom hackers