Fanny Jaulin, uma empreendedora francesa, traz uma perspectiva interessante sobre o assunto. Segundo ela, o problema pode estar relacionado ao design dos próprios testes clínicos. Muitas vezes, a falha de um medicamento em testes não significa que ele não tenha potencial; pode ser que a forma como os testes são estruturados não esteja capturando adequadamente a eficácia do tratamento.
Imagine a situação: um novo medicamento é desenvolvido com grandes expectativas, mas quando chega a hora dos testes, ele não apresenta os resultados esperados. Isso pode ocorrer por vários motivos, como a escolha inadequada dos pacientes ou a maneira como os efeitos são medidos. Fanny acredita que, ao repensar e melhorar a forma como esses testes são realizados, poderíamos aumentar as chances de sucesso e, consequentemente, trazer mais opções de tratamento para aqueles que mais precisam.
Além disso, essa reflexão nos leva a considerar a importância de uma abordagem mais inovadora e flexível no desenvolvimento de medicamentos. Em vez de seguir um modelo rígido, é essencial adaptar os testes às características dos novos compostos e à realidade dos pacientes. Isso pode não só melhorar a taxa de sucesso, mas também acelerar o processo de aprovação de novos tratamentos.
Portanto, enquanto a luta contra o câncer continua, é fundamental que a indústria farmacêutica e os pesquisadores estejam abertos a repensar seus métodos. Com uma visão mais criativa e adaptativa, é possível que possamos transformar o panorama do tratamento do câncer, oferecendo esperança a muitos que enfrentam essa doença desafiadora.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Orakl Oncology combines data and biology to bring new drugs to cancer patients
