Em abril deste ano, a Meta solicitou ao juiz Boasberg que rejeitasse o caso. A empresa destacou que a FTC havia aprovado anteriormente ambas as aquisições e argumentou que a agência não conseguiu demonstrar que a Meta detinha poder monopolista no mercado de serviços de redes sociais. Além disso, a Meta defendeu que a compra do Instagram e do WhatsApp não prejudicou os consumidores, mas sim que a empresa investiu bilhões de dólares em ambas as plataformas, melhorando-as e beneficiando os usuários de redes sociais em todo o mundo.
Embora o juiz não tenha descartado completamente a ação judicial, ele exigiu que a FTC restringisse seu caso, descartando uma alegação de que o Facebook havia oferecido acesso preferencial a desenvolvedores que concordassem em não competir com a empresa.
Um porta-voz da Meta expressou confiança de que as evidências apresentadas durante o julgamento mostrarão que as aquisições do Instagram e do WhatsApp foram benéficas para a concorrência e para os consumidores. Ele ressaltou que, mais de dez anos após a FTC ter revisado e aprovado esses negócios, a Comissão continua a afirmar erroneamente que nenhum acordo é realmente definitivo e que as empresas podem ser punidas por inovar.
O juiz Boasberg se reunirá com as duas partes no dia 25 de novembro para agendar o julgamento. Vale lembrar que a ação da FTC foi apresentada durante a administração anterior de Trump, mas o futuro do processo e sua forma dependerão de quem o presidente eleito nomear para liderar a agência.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Meta will have to defend itself from antitrust claims after all