Com uma abordagem aberta, a Meta procura parceiros que tenham experiência com Reatores Modulares Pequenos (SMR) ou reatores nucleares maiores. Isso demonstra um compromisso com a inovação e uma busca por soluções que podem oferecer uma fonte estável e confiável de energia. De acordo com a empresa, a localização dos potenciais sites nucleares não é um fator limitante, o que indica uma flexibilidade geográfica para otimizar sua infraestrutura de energia.
Essa iniciativa não é um movimento isolado. Outras gigantes da tecnologia também estão olhando para a energia nuclear para alimentar suas crescentes demandas. O Google, por exemplo, recentemente anunciou um acordo para construir vários reatores nos EUA, visando acrescentar 500 megawatts de energia nuclear proveniente de SMRs. A Microsoft, por sua vez, manifestou interesse em reativar a usina nuclear de Three Mile Island, na Pensilvânia, para apoiar seu desenvolvimento em inteligência artificial.
A Meta argumenta que, à medida que novas inovações impulsionam avanços tecnológicos significativos em diversos setores e fomentam o crescimento econômico, a energia nuclear pode fornecer a energia de base necessária para sustentar as demandas das redes elétricas que alimentam não apenas os data centers, mas também as comunidades ao seu redor. Essa visão destaca a importância de uma infraestrutura energética robusta e sustentável em um mundo cada vez mais dependente da tecnologia.
Essa busca por energia nuclear representa uma mudança significativa no paradigma energético das empresas de tecnologia, que estão se afastando de fontes fósseis e tradicionais em direção a soluções mais limpas e eficientes. À medida que a Meta e seus concorrentes exploram essas opções, fica claro que o futuro da tecnologia pode muito bem estar ligado à energia nuclear, um recurso que, apesar de controverso, promete um suprimento energético estável e de baixo carbono.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Meta wants to use nuclear power for its data centers
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