As novidades apresentadas pela IBM não são exatamente revolucionárias quando analisadas isoladamente. Contudo, a combinação de melhorias em hardware e software resultou em operações mais eficientes e menos propensas a erros. O resultado final é um sistema que suporta cálculos mais complexos do que qualquer outro já realizado no hardware da IBM, o que deixa a empresa otimista de que seus usuários poderão encontrar situações em que a computação quântica realmente traga vantagens.
Nos primórdios de suas investidas no campo da computação quântica, a IBM focou em aumentar rapidamente a quantidade de qubits, sendo uma das primeiras empresas a alcançar a marca de 1.000 qubits. Contudo, cada um desses qubits apresentava uma taxa de erro tão alta que qualquer algoritmo que tentasse utilizar todos eles em um único cálculo acabaria por falhar. Desde então, a empresa tem direcionado seus esforços para melhorar o desempenho de processadores menores. O anúncio recente trouxe a segunda versão do processador Heron, que conta com 133 qubits. Esse número ainda é superior à capacidade de simulações em computadores clássicos, desde que o processador opere com uma taxa de erro suficientemente baixa.
A jornada da IBM na computação quântica continua a evoluir, e com essas novas inovações, a expectativa é que possamos, em breve, explorar novas fronteiras que a computação quântica pode oferecer. Acompanhar esses desenvolvimentos é essencial para entendermos como essa tecnologia pode transformar diversos setores e trazer soluções inovadoras para problemas complexos.
Redação Confraria Tech.
Referências:
IBM boosts the amount of computation you can get done on quantum hardware