
Essas meadas naturais de ervas marinhas, que são as mais comuns na Costa Leste dos Estados Unidos, estão enfrentando um declínio alarmante. Este fenômeno não é isolado; ao redor do mundo, as seagrasses sofrem com a ação humana e suas consequências, como a dragagem, doenças e a poluição por nutrientes provenientes de esgoto e escoamento agrícola. O excesso de nutrientes nas águas se transforma em um verdadeiro vilão para essas plantas, pois alimenta a proliferação de algas que, por sua vez, turvam as águas costeiras e bloqueiam a luz solar essencial para a fotossíntese das ervas marinhas. Essa situação asfixia as plantas, tornando a recuperação do ambiente ainda mais desafiadora.
De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, mais de 20 das 72 espécies de ervas marinhas no mundo estão em declínio. As consequências são preocupantes: estima-se que perdemos cerca de 7% desses habitats marinhos a cada ano. Com a diminuição das ervas marinhas, não apenas ecosistemas como os recifes de corais são afetados, mas também a vida marinha que depende direta ou indiretamente delas para alimentação e abrigo.
A iniciativa de Alyssa é um pequeno, mas significativo passo em direção à recuperação desses ecossistemas vitais. Projetos experimentais como o seu podem ajudar a entender melhor a dinâmica das ervas marinhas e suas interações com o meio ambiente, além de fornecer dados valiosos para a conservação futura. É um lembrete de que, mesmo diante de desafios tão grandes, cada ação conta e a esperança nunca deve ser perdida.
Quando olhamos para o futuro, é fundamental que todos nós tomemos consciência da importância das ervas marinhas e do papel que desempenham na saúde dos nossos oceanos. Além de serem belos, esses ambientes são cruciais para a biodiversidade marinha e precisam de nossa proteção e cuidado.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Seagrass is fantastic at carbon capture—and it’s at risk of extinction