
Para isso, Loya recorria a uma alternativa: água salobra, retirada de um poço em sua propriedade. No entanto, essa água não era ideal, já que o milho é sensível ao sal. Apesar de seus esforços, a irrigação não era suficiente e a água da rede municipal estava além de seu orçamento. O resultado? As espigas de milho começaram a murchar, um sinal preocupante da luta pela sobrevivência.
A situação enfrentada por Loya não é um caso isolado. No oeste e sudoeste dos Estados Unidos, os agricultores estão lidando com um clima cada vez mais imprevisível. Essa região é responsável por uma grande parte da produção de carne, laticínios, alfafa, nozes e hortifrutigranjeiros do país. Com a escassez de água, muitos agricultores foram forçados a tomar decisões difíceis: desmatar plantações, abandonar campos ou até mesmo vender parte de seus rebanhos.
Para contornar essa crise hídrica, algumas práticas inovadoras têm sido adotadas. A irrigação por gotejamento, que aplica pequenas quantidades de água diretamente nas raízes das plantas, tem se mostrado uma solução eficaz. Além disso, a instalação de sensores no solo permite que os agricultores saibam exatamente quando e quanto regar, otimizando o uso da água disponível.
Essas adaptações são fundamentais para garantir a sobrevivência da agricultura em tempos de mudanças climáticas. Enquanto o clima continua a desafiar a produção agrícola, a resiliência e a inovação dos agricultores serão essenciais para manter a segurança alimentar e a sustentabilidade das comunidades.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Can desalination quench agriculture’s thirst?