A organização apontou que os consumidores não conseguem ver o custo real dos itens digitais ao usar moedas in-game, defendendo que as compras in-game devem sempre ser exibidas em dinheiro real. Além disso, afirmou que as alegações das empresas de que os jogadores preferem moedas premium in-game estão erradas, e que as crianças são particularmente vulneráveis a essas táticas manipuladoras.
A BEUC destacou a necessidade de os reguladores agirem, deixando claro que, mesmo que o mundo dos jogos seja virtual, ainda precisa obedecer às regras do mundo real. A queixa também incluiu empresas como Microsoft’s Activision Blizzard, Mojang Studios, Tencent-owned Supercell e Ubisoft.
Em uma declaração separada, a Video Games Europe afirmou que os consumidores já estão bem informados sobre as moedas in-game e que seus membros sempre respeitam as leis de consumo europeias ao oferecer essas compras.
O uso de moedas premium compradas com dinheiro real tem sido controverso, especialmente entre os jogadores mais jovens. Em 2022, a Epic foi multada pela FTC, em parte por permitir que crianças comprassem a moeda in-game V-Bucks do Fortnite sem consentimento dos pais até 2018. A reguladora afirmou que a Epic ignorou mais de um milhão de reclamações de usuários e preocupações dos funcionários sobre cobranças indevidas.
Redação Confraria Tech
Referências:
EU complaint urges action on confusing in-game currencies