Novo México processa Snap por suposta falha em proteger crianças de esquemas de extorsão sexual.


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O procurador-geral do Novo México entrou com uma ação contra o Snapchat, acusando a empresa de não proteger as crianças da extorsão sexual, exploração sexual e outros danos na plataforma. A ação alega que as funcionalidades do Snapchat “promovem o compartilhamento de material de abuso sexual infantil (CSAM) e facilitam a exploração sexual infantil”.

O Departamento de Justiça do estado realizou uma investigação de vários meses no Snapchat e descobriu uma “vasta rede de sites da dark web dedicados ao compartilhamento de imagens sexuais roubadas e não consensuais do Snapchat”. Alega ter encontrado mais de 10.000 registros relacionados ao Snapchat e material de abuso sexual infantil “somente no último ano”, e afirma que o Snapchat foi “de longe” a maior fonte de imagens e vídeos nos sites da dark web que examinou.

Em sua queixa [PDF], a agência acusou o aplicativo de ser “um terreno fértil para predadores coletarem imagens sexualmente explícitas de crianças e encontrá-las, prepará-las e extorqui-las”. Afirma que “criminosos circulam scripts de sextorsão” que contêm instruções sobre como vitimar menores. Alega que esses documentos estão publicamente disponíveis e estão sendo usados ativamente contra as vítimas, mas “ainda não foram incluídos na lista negra pelo Snapchat”.

Além disso, os investigadores determinaram que muitas contas que compartilham e vendem CSAM no Snapchat estão vinculadas entre si por meio do algoritmo de recomendação do aplicativo. A ação alega que “o Snapchat projetou sua plataforma especificamente para torná-la viciante para os jovens, o que levou alguns de seus usuários à depressão, ansiedade, privação de sono, dismorfia corporal e outros problemas de saúde mental.”

A queixa contra o Snapchat segue uma ação semelhante de segurança infantil que o estado moveu contra o Meta em dezembro passado. O Engadget entrou em contato com o Snapchat para comentar.

“Nossa investigação secreta revelou que as funcionalidades prejudiciais do Snapchat criam um ambiente onde os predadores podem facilmente mirar nas crianças por meio de esquemas de sextorsão e outras formas de abuso sexual”, disse o procurador-geral Raúl Torrez em comunicado. “O Snapchat enganou os usuários fazendo-os acreditar que as fotos e vídeos enviados em sua plataforma desapareceriam, mas os predadores podem capturar permanentemente esse conteúdo e criaram um anuário virtual de imagens sexuais infantis que são negociadas, vendidas e armazenadas indefinidamente. Através de nossas ações judiciais contra o Meta e o Snapchat, o Departamento de Justiça do Novo México continuará responsabilizando essas plataformas por priorizarem os lucros sobre a segurança das crianças.”

Redação Confraria Tech

Referências:
New Mexico sues Snap over its alleged failure to protect kids from sextortion schemes


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