Essa decisão gerou controvérsias, evidenciadas por um momento em uma conferência do Linux, onde um dos mantenedores do kernel, Ted Ts’o, enfaticamente se opôs à ideia de forçar a aprendizagem de Rust a todos. Ele ressaltou que, embora esteja disposto a corrigir o código C afetado por mudanças, não se compromete a fazer o mesmo com as ligações em Rust.
Essa situação reflete as tensões entre a tradição do kernel Linux, predominantemente baseado em C, e a proposta de adoção de Rust. A discussão sobre a linguagem de programação a ser utilizada no desenvolvimento do kernel não é apenas técnica, mas também envolve considerações práticas e filosóficas.
A saída de Filho e as divergências sobre a inclusão do Rust no kernel do Linux são reflexo de um debate em andamento sobre o futuro da programação de sistemas. A comunidade de desenvolvedores continuará a enfrentar desafios e a buscar soluções que atendam aos requisitos de segurança e eficiência do kernel do Linux.
Redação Confraria Tech
Referências:
Rust in Linux lead retires rather than deal with more “nontechnical nonsense”