O programa espacial sempre foi palco de avanços tecnológicos impressionantes, e um dos mais notáveis foi o reator nuclear Phoebus 2A, testado em 1968. Com a capacidade de levar humanos a Marte, parecia ser o próximo passo na exploração espacial. No entanto, sua dimensão e custo elevado, aliados à falta de apoio político, impediram que esse sonho se concretizasse.
Curiosamente, a ideia de foguetes com motores nucleares não surgiu na NASA, mas sim no âmbito militar, que inicialmente os queria para mísseis balísticos intercontinentais. Agora, décadas depois, o interesse militar por esses motores ressurge.
Os motores térmicos nucleares (NTRs) tiveram início com o programa Rover, iniciado pela Força Aérea dos EUA na década de 1950. O conceito era simples: utilizar tanques de hidrogênio líquido e bombear esse hidrogênio através de um reator nuclear para aquecê-lo a altas temperaturas e expeli-lo pelo bocal para gerar impulso. Em vez de queimar o gás em uma câmara de combustão, o gás era aquecido pelo contato com um reator nuclear.
Essa tecnologia, apesar de complexa, representa um avanço significativo no campo da propulsão espacial e pode ter aplicações importantes no futuro da exploração espacial.
Redação Confraria Tech
Referências:
https://ift.tt/zrHYS1W