TV de volta ao topo: como reduzir os serviços de streaming me fez amar assistir televisão novamente!


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“TV de volta ao topo: como reduzir os serviços de streaming me fez amar assistir televisão novamente!”

Desde o surgimento das plataformas de streaming, a forma como consumimos conteúdo audiovisual mudou drasticamente. A disponibilidade de uma infinidade de opções de filmes e séries, a um clique de distância, revolucionou a maneira como nos relacionamos com a televisão. No entanto, com o passar dos anos, a crescente oferta de serviços de streaming começou a pesar no bolso dos consumidores, levando muitos a repensarem sua assinatura em busca de uma opção mais econômica. E foi exatamente isso que aconteceu com a jornalista Joan E. Solsman, do portal CNET, que em seu artigo “Paying for fewer streaming services made me like TV again” (em tradução livre, “Pagar por menos serviços de streaming me fez gostar de TV novamente”), compartilha sua experiência ao reduzir sua assinatura em serviços de streaming e retomar o amor pela televisão tradicional.

Segundo dados da Motion Picture Association, em 2020, foram registradas mais de 1,1 bilhão de assinaturas de serviços de streaming globalmente, um aumento de 26% em relação ao ano anterior. Além disso, a receita global desses serviços ultrapassou a marca de US$ 100 bilhões pela primeira vez. Diante desses números, fica claro que o streaming se tornou uma força dominante no mercado de entretenimento, oferecendo uma ampla variedade de conteúdo para todos os gostos e públicos.

No entanto, para Joan, essa abundância de opções acabou se tornando um problema. Com tantas plataformas disponíveis, a jornalista se viu sobrecarregada e, consequentemente, insatisfeita com sua experiência de assistir TV. Ela acreditava que precisava estar sempre atualizada com todos os lançamentos e conteúdos disponíveis, o que se tornou uma tarefa impossível diante da quantidade de produções sendo lançadas a todo momento. Além disso, o aumento constante das mensalidades também não ajudava, fazendo com que ela questionasse se realmente valia a pena manter todas as suas assinaturas.

Em um estudo realizado pela consultoria Deloitte, foi revelado que os consumidores gastam, em média, US$ 47 por mês em serviços de streaming. Esse valor pode parecer baixo inicialmente, mas quando somado ao valor das assinaturas de outros serviços, como TV a cabo e internet, o custo total pode se tornar significativo. Para Joan, essa foi uma das principais razões para repensar suas assinaturas e reduzir o número de serviços de streaming que utilizava.

Ao cancelar algumas de suas assinaturas, a jornalista percebeu uma mudança significativa em sua rotina de consumo de conteúdo. Com menos opções disponíveis, ela passou a valorizar mais o que tinha em mãos e a dedicar mais tempo a cada produção. Além disso, ela se viu mais engajada e emocionada com as tramas, já que não estava mais apenas buscando algo para “matar o tempo”, mas sim apreciando a experiência de assistir TV. Isso também se refletiu em seu bolso, já que ela conseguiu economizar cerca de US$ 30 por mês ao cancelar algumas de suas assinaturas.

Essa mudança de comportamento também é apontada por um estudo da Nielsen, que mostrou que os assinantes de streaming tendem a gastar mais tempo assistindo TV tradicional quando reduzem o número de assinaturas. Segundo o estudo, em média, os consumidores assistem a 3 horas e 25 minutos de TV por dia quando possuem apenas uma ou duas assinaturas de streaming. No entanto, quando possuem três ou mais assinaturas, esse número cai para 2 horas e 56 minutos por dia.

Além disso, a jornalista destaca que, ao reduzir suas assinaturas, ela também acabou dando mais valor ao conteúdo disponível na TV tradicional. Antes, ela considerava a programação da televisão linear como ultrapassada e sem graça, mas com a mudança em sua rotina, ela passou a valorizar a simplicidade e comodidade de apenas ligar a TV e assistir algo sem precisar escolher entre uma infinidade de opções. Além disso, ela também se deparou com produções que não estavam disponíveis em nenhuma plataforma de streaming, o que a fez perceber que ainda existe muito conteúdo de qualidade sendo produzido e transmitido na televisão tradicional.

Diante dessa experiência, Joan conclui que, apesar de serem ótimas opções para quem busca uma ampla variedade de conteúdo, os serviços de streaming também podem ser cansativos e acabar afetando a maneira como nos relacionamos com a TV. Por isso, ela encoraja os leitores a repensarem suas assinaturas e encontrarem um equilíbrio entre a TV tradicional e os serviços de streaming, de forma a aproveitar o que cada um tem de melhor a oferecer.

Em resumo, a história de Joan nos mostra que, às vezes, menos é mais. Com menos opções de conteúdo, ela conseguiu desfrutar mais da experiência de assistir TV e ainda economizar dinheiro. Diante do cenário atual, em que os serviços de streaming se multiplicam cada vez mais, essa é uma reflexão importante que todos devemos fazer em busca de uma relação mais saudável e equilibrada com a televisão. Afinal, a TV tradicional está longe de morrer e, com certeza, ainda tem muito a oferecer.

Referência:
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