Entre 1997 e 2022, os parques aquáticos em todo o país foram associados a pelo menos 60 surtos, sendo o maior deles responsável por deixar mais de 2.000 pequenos brincantes doentes em uma única ocasião. No total, esses surtos resultaram em pelo menos 10.611 casos de doenças, 152 internações e 99 visitas a salas de emergência. As crianças, em sua maioria, foram afetadas por patógenos como Cryptosporidium, Campylobacter jejuni, Giardia duodenalis, Salmonella, Shigella e norovírus, conforme a análise publicada na última terça-feira no relatório semanal de morbidade e mortalidade do CDC. Vale ressaltar que os números de surtos e doenças podem ser ainda maiores, já que muitos casos não são reportados ou são perdidos nas conexões.
Embora estudos anteriores tenham fornecido dados pontuais sobre surtos, essa nova análise é a primeira a oferecer um catálogo abrangente de todos os surtos documentados desde que os parques aquáticos começaram a se popularizar nos anos 90. Juntos, esses dados oferecem uma explicação clara e, por que não, um tanto repugnante de como esses surtos continuam a ocorrer. Em resumo, crianças pequenas entram nesses playgrounds aquáticos mesmo quando estão doentes, espalhando seus germes e, consequentemente, adoecendo outros.
A diversão em parques aquáticos é inegável, mas é sempre bom lembrar da importância de cuidar da saúde, especialmente em ambientes onde a água é compartilhada. Afinal, a alegria de brincar deve vir acompanhada de cuidados para que todos possam se divertir sem preocupações.
Redação Confraria Tech.
Referências:
Splash pads really are fountains of fecal material; CDC reports 10K illnesses
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